Nesta terça, o secretário de Segurança, Sérgio Fontes, acompanhou o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, em inspeção realizada no Compaj e falou sobre a necessidade de reforço. "É como disse: é a única decisão que tinha. Não posso deixar de reforçar as muralhas e de reforçar os presídios depois do que aconteceu", disse. Não foi informado quantos PMs e em quais unidades os policiais passaram a atuar internamente. A reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" presenciou a circulação de agentes armados da corporação no Compaj na manhã desta terça-feira, 3.
Fontes ponderou que os policias já atuavam do lado externo das cadeias. "A guarda externa armada sempre foi do Estado.
O titular da pasta de Segurança informou que o trabalho da força-tarefa criada para investigar o caso continua ocorrendo. Questionado se transferências para presídios federais podem ocorrer, respondeu: "Presos só irão a presídios federais quando as investigações terminarem. Sabemos mais ou menos quem são os líderes porque tratamos com eles na hora da negociação. Mas esse saber não é suficiente. É preciso provar, e você só prova com um inquérito formal, que está nas mãos do dr. Ivo Martins."
Mesmo diante de novas agitações de presos, uma delas no Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), vizinho ao Compaj, na manhã desta terça-feira, Fontes disse que o "sistema está sob controle". O secretário estimou que 50 presos que fugiram já tenham sido recapturados; um total de 184 escaparam de duas unidades durante a rebelião.
Fontes voltou a afirmar que os corpos devem começar a ser entregues aos familiares nesta terça..