Cármen Lúcia também se reunirá, separadamente, com integrantes do staff dela no CNJ, como o secretário-geral, Júlio Ferreira de Andrade, e Renato De Vito, ex-diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
Por enquanto, Cármen Lúcia não tem se posicionado oficialmente sobre as mortes nos presídios no Amazonas. Segundo interlocutores, o entendimento é que nem o STF nem o CNJ podem adotar medidas emergenciais com relação ao massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim. Caberia ao Ministério da Justiça e ao governo estadual do Amazonas.
O sistema carcerário, no entanto, é um dos temas prioritários de Cármen Lúcia na agenda desde que assumiu a presidência do STF e do CNJ. Ela afirmou a intenção de visitar presídios dos 26 Estados e do Distrito Federal. E tem verificado problemas como a superlotação e o déficit no número de agentes.
Não está descartado que Cármen Lúcia possa viajar até os presídios do Amazonas.
Censo carcerário
Cármen Lúcia tem buscado patrocinar o recenseamento carcerário nacional. E quer a atualização do cadastro nacional de presidiários, por acreditar que os números estão defasados.
O assunto foi destaque na pauta de reuniões recentes dela com a presidência do IBGE e com representantes do Exército. Ela se reuniu na semana passada com o comandante do Exército, Villas Boas, e o chefe do Estado Maior do Exército, general Fernando Azevedo e Silva.