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Estado de Minas

Pelo menos 33 morrem em presídio de Roraima, diz governo do estado

Mortes foram registradas madrugada desta sexta, mas Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado não deu detalhes


postado em 06/01/2017 10:08 / atualizado em 06/01/2017 10:33

Quase uma semana após o massacre no presídio de Manaus, os corpos de ao menos 33 pessoas foram encontrados durante a madrugada desta sexta-feira na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc), na Zona Sul de Boa Vista (RR). O número de mortos foi confirmado por meio de uma nota oficial da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc).


Agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar foram acionados e atuam no local. Segundo a secretaria, a situação já foi controlada. Informações preliminares dão conta de que as mortes teriam ocorrido em uma ala do complexo onde funciona a cozinha. Os crimes de hoje estariam relacionados aos ocorridos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim do Amazonas.

Algumas imagens de corpos amontoados em um corredor e de órgãos supostamente humanos jogados no chão teriam sido divulgadas em redes sociais. Agentes penitenciários relataram que não houve fuga de presos.

A Penitenciária Agrícola de Monte Cristo foi palco de uma rebelião em outubro do ano passado. O motim teria ocorrido após uma briga entre o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa com origem em São Paulo que comanda 90% do presídio. Ao menos dez presos morreram, três deles sendo decapitados. Os outros sete teriam tido os corpos queimados no pátio da unidade prisional. Os dois grupos eram aliados, até junho de 2016, para disputas na fronteira do Paraguai, pelo controle do tráfico de drogas.

Facções dentro e fora dos presídios


Uma reportagem hoje no Correio mostra que os massacres de presos vai além de uma rebelião. As chacinas ocorridas em Manaus e agora em Roraima demonstram a guerra instalada entre as facções criminosas mais poderosas do país e ecoa no Distrito Federal e em Goiás. O PCC tem lugar cativo, ainda que de forma tímida, no Complexo Penitenciário da Papuda e também extrapola as barreiras do presídio. Monitoramento da Polícia Civil do DF revela que os integrantes estão em Planaltina, em Sobradinho e no Gama. Mas a maior parte desses bandidos que atuam na capital federal e em Goiás mora em cidades do Entorno, como Águas Lindas, Planaltina, Valparaíso, Cidade Ocidental, Formosa e Novo Gama. (Com Agência Estado)


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