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. "São fugas isoladas. Não têm ligação com o que aconteceu em Manaus e Roraima", afirmou Virgolino.
Os 15 detentos que escaparam da penitenciária perto de Natal eram da ala de condenados por crimes de estupro e violência sexual. Desses 15, cinco haviam sido capturados até as 20h40, segundo confirmou o secretário de Estado. Essa foi a segunda fuga em 2017 de presos em penitenciárias no Rio Grande do Norte.
Em entrevista ao
Broadcast
, a presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado do Rio Grande do Norte, Vilma Batista, afirma que a recorrência de fugas explica-se no fato de os túneis não serem fechados totalmente. "Embaixo dos pavilhões, é um verdadeiro queijo suíço", diz Vilma por telefone.
Vilma relata que o presídio de Parnamirim tem cerca de 15 anos e que nunca passou por uma reforma adequada. Ela relata que não há celas fechadas em pavilhões da penitenciária porque as grades e divisórias foram destruídas nos últimos motins. "Não tem manutenção", disse.
O secretário confirmou que há problemas de manutenção e que os túneis não estão completamente fechados. Virgolino afirmou que há três projetos de novos presídios no Estado. Um deles já está em construção. Outros dois estão em processo de licitação..