Boa Vista - Em coletiva realizada na manhã desta segunda-feira, o secretário de Justiça de Roraima, Uziel Castro, e o delegado-geral em exercício, Marcos Lázaro, divulgaram o pedido de ajuda que fizeram ao governo federal e falaram sobre as causas do massacre de 33 presos na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista, capital do Estado.
No pedido de ajuda encaminhado ao presidente Michel Temer e ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, a governadora Suely Campos (PP) reitera a necessidade de envio de 100 policiais da Força Nacional de Segurança para auxiliar "no controle" da Monte Cristo. Segundo a governadora, o Estado atualmente não pode garantir a integridade física dos presos de "forma plena" sem comprometer o policiamento ostensivo nas ruas de Boa Vista.
Ainda no pedido, Suely Campos aponta a necessidade de envio da Força de Intervenção Penitenciária Integrada, grupo especializado do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). No documento, a governadora explica que o grupo já atuou na retomada do controle de um presídio no Ceará.
Além do reforço no efetivo, a governadora solicita auxílio financeiro para conclusão da Penitenciária de Rorainópolis, no sul do Estado. Segundo o requerimento, a obra foi abandonada na gestão passada e poderia acrescentar 660 vagas no sistema prisional estadual. O valor pedido é de R$ 9,9 milhões.
Outro ponto do pedido divulgado nesta segunda pelo governo de Roraima é a transferência imediata para presídios federais de oito detentos identificados como líderes da facção envolvida nas 33 mortes.
O secretário de Justiça, Uziel de Castro, classificou a situação prisional do Estado atualmente como "herança maldita" herdada dos governos anteriores. "O governo recebeu o Estado falido, com um R$ 1 bilhão em dívidas. O governo anterior nunca fez uma obra no sistema penitenciário", afirmou o secretário.
Para Castro, o governo não está tapando o sol com a peneira e a situação de Roraima se repete na maioria dos estados brasileiros. "Vivemos uma tensão todos os dias. Ontem à noite teve tensão na cadeia pública e na Monte Cristo", afirmou. "O problema central hoje é uma guerra de poder entre as facções", completou.
Segundo o delegado Marcos Lázaro, foi instaurado um inquérito para apurar de onde partiu a ordem para as mortes e quem são as lideranças responsáveis pela execução do massacre. O inquérito tem um prazo de 30 dias.
No pedido de ajuda encaminhado ao presidente Michel Temer e ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, a governadora Suely Campos (PP) reitera a necessidade de envio de 100 policiais da Força Nacional de Segurança para auxiliar "no controle" da Monte Cristo. Segundo a governadora, o Estado atualmente não pode garantir a integridade física dos presos de "forma plena" sem comprometer o policiamento ostensivo nas ruas de Boa Vista.
Ainda no pedido, Suely Campos aponta a necessidade de envio da Força de Intervenção Penitenciária Integrada, grupo especializado do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). No documento, a governadora explica que o grupo já atuou na retomada do controle de um presídio no Ceará.
Além do reforço no efetivo, a governadora solicita auxílio financeiro para conclusão da Penitenciária de Rorainópolis, no sul do Estado. Segundo o requerimento, a obra foi abandonada na gestão passada e poderia acrescentar 660 vagas no sistema prisional estadual. O valor pedido é de R$ 9,9 milhões.
Outro ponto do pedido divulgado nesta segunda pelo governo de Roraima é a transferência imediata para presídios federais de oito detentos identificados como líderes da facção envolvida nas 33 mortes.
O secretário de Justiça, Uziel de Castro, classificou a situação prisional do Estado atualmente como "herança maldita" herdada dos governos anteriores. "O governo recebeu o Estado falido, com um R$ 1 bilhão em dívidas. O governo anterior nunca fez uma obra no sistema penitenciário", afirmou o secretário.
Para Castro, o governo não está tapando o sol com a peneira e a situação de Roraima se repete na maioria dos estados brasileiros. "Vivemos uma tensão todos os dias. Ontem à noite teve tensão na cadeia pública e na Monte Cristo", afirmou. "O problema central hoje é uma guerra de poder entre as facções", completou.
Segundo o delegado Marcos Lázaro, foi instaurado um inquérito para apurar de onde partiu a ordem para as mortes e quem são as lideranças responsáveis pela execução do massacre. O inquérito tem um prazo de 30 dias.