Em termos operacionais, as Forças Armadas estarão prontas dentro de oito a 10 dias para atuarem em presídios, informou o ministro.
O Ministério da Defesa vai disponibilizar inicialmente R$ 10 milhões para o emprego dos militares nas penitenciárias, ainda que não haja uma previsão de custos para as inspeções, pois esse cálculo dependerá do número de presídios vistoriados e das distâncias de deslocamento das equipes - caberá a cada Estado solicitar ao governo federal o apoio dos militares.
"As Forças Armadas não irão operar e controlar presídios e penitenciárias, não vão manejar os presos durante a varredura e não vão substituir policiais e agentes penitenciários estaduais. As Forças Armadas não atuarão sozinhas", destacou Jungmann.
O ministro reiterou que "as Forças Armadas não terão contato direto com os detentos". "Não haverá esse contato com a criminalidade. As Forças Armadas não irão enfrentar essas facções, isso é tarefa de polícias", frisou Jungmann.
A ideia do governo é que as vistorias nas cadeias ocorram de surpresa, "sem a possibilidade de vazamentos que possam implicar no insucesso de uma varredura", explicou o ministro. Jungmann classificou como "tragédia humana" os massacres ocorridos em presídios do Rio Grande do Norte, Amazonas e Roraima..