Ele defendeu a legalidade da medida, que considerou "ousada", e reafirmou que os militares não terão contato com os presos. "Uma das funções das Forças Armadas é manter a lei e a ordem, e estava se estabelecendo desordem absoluta. Colocamos (as Forças Armadas) para fazer inspeção nos presídios. Elas não vão fiscalizar os presos, mas uma das coisas que mais agravam é a entrada de armas e celulares. É aí que eles vão agir." Segundo Temer, os militares devem iniciar as operações em dez dias.
Ao se informado que os presos continuam fora de controle na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal (RN), o presidente admitiu que a solução é de longo prazo. "A curto e médio prazos, destinamos R$ 150 milhões para bloquear os celulares e R$ 80 milhões para as revistas, mas depende a conexão com os Estados. Vamos fazer trinta presídios no País, mas amanhã ou depois não vai estar resolvido."