Todas as cidades com mais de 2 mil imóveis serão obrigadas, a partir de agora, a fazer o Levantamento Rápido do Índice de Infestação para Aedes aegypti (LIRAa). O mosquito é transmissor de dengue, zika e chikungunya e foi responsável no passado por infecções de febre amarela em áreas urbanas. A decisão é tomada justamente quando há um surto rural da doença.
Febre amarela
Subiu para 101 o número de casos confirmados de febre amarela no País. Do total de pacientes com a doença, 43 morreram. Há ainda outras 62 mortes suspeitas de terem sido provocadas pela infecção, mas que ainda estão sendo investigadas. Os casos confirmados e suspeitos estão distribuídos em seis Estados: Minas, Espírito Santo, Bahia, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás. O Distrito Federal ainda notificou o Ministério da Saúde sobre a existência de seis pacientes suspeitos, mas todos os casos foram descartados. A maior parte dos casos está concentrada em Minas.
Estado
confirmou até o momento a infecção em 97 pacientes, dos quais 40 morreram. A estimativa da Secretaria de Saúde é de que, nas regiões atingidas, 1,4 milhão de pessoas não tenham recebido a vacinação contra a doença até o fim do ano passado. Números parciais indicam que, desde janeiro, foram aplicadas 948.505 doses na área.
O Ministério da Saúde afirma não haver suspeitas de casos de transmissão urbana da febre amarela, transmitida pelo Aedes aegypti. O surto atual - o maior desde 1980, quando começou a contagem - seria de transmissão silvestre. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.