A paralisação foi decidida no pátio da sede da polícia. Enquanto cerca de 300 policiais de nove entidades que representam a categoria deliberavam pela greve, o comando da Polícia Civil publicava nota desmentindo a suspensão dos serviços. Mas o protesto está mantido.
Mais cedo, uma das associações que representa os policiais chegou a deliberar em outra assembleia que iniciaria uma greve e que colocaria apenas 30% dos agentes em serviço. Depois, um ato que reuniu as diversas entidades unificou o protesto.
Com a decisão, a partir desta quinta todas as delegacias locais deverão permanecer fechadas.
"Não é greve. Continuaremos trabalhando, mas por segurança nossa fecharemos todas as unidades que estão trabalhando com efetivo abaixo do exigido por lei", afirmou o delegado Rodolfo Laterza, que preside a associação de delegados.
A partir desta quinta-feira, apenas os flagrantes serão atendidos pela polícia. "A população vai precisar ter um pouco de paciência", comentou Laterza.
Morte de policial civil
O protesto é motivado pela morte do policial civil Mário Marcelo de Albuquerque, de 44 anos, ocorrido nesta terça-feira, 7. Ele foi baleado quando tentava intervir em um assalto. Além disso, a delegacia de Jacareípe, no município de Serra, foi metralhada na terça-feira.
Uma eventual paralisação geral será decidida em assembleia marcada para o dia 17. "Se até lá o governo não abrir um canal de negociação, tal.