Sorocaba - Uma estudante de 18 anos afirma ter sido vítima de trote violento e assédio sexual durante recepção a calouros na Faculdade de Engenharia de Sorocaba (Facens), no interior de São Paulo. Ela alega que foi abordada por veteranos na cantina da escola, obrigada a ingerir bebidas alcoólicas e assediada sexualmente por um estudante do quarto ano, que tentou beijá-la à força. Como resistiu, um estudante de outro grupo jogou óleo diesel em seu corpo. A aluna decidiu sair da escola e desmaiou após passar pelo portão. Ela foi socorrida por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), chamada por outros alunos.
O trote aconteceu na noite de segunda-feira, 6. Segundo a jovem, ela e uma amiga foram abordadas por um grupo de veteranos e, após muita insistência, concordaram em ter o rosto pintado.
Conforme seu relato, os jovens passaram a insistir para que elas bebessem e, depois de um certo ponto, elas foram obrigadas a ingerir a bebida. A garota se lembra de que o estudante quartanista tentou beijá-la, alegando que ela era caloura "e tem que fazer o que a gente manda". A jovem só se lembra de ter decidido ir para casa e se dirigir ao portão de saída.
Durante o atendimento médico, foram constatadas lesões nos braços e hematomas. Incentivada pela mãe, a estudante procurou a Polícia Civil e denunciou a agressão e o assédio.
A faculdade é privada e muito tradicional em Sorocaba. A direção da escola lamentou o "trote praticado fora do câmpus da faculdade" e informou ter tomado medidas para apurar o que aconteceu.
"A Facens reitera que comunicou por meio de avisos e carro de som, antes e nos primeiros dias de aula, que o trote é ilegal, proibido por lei e com punições conforme regimento interno", informou a nota.
Ainda segundo a direção, a faculdade incentiva o trote solidário e este ano sugeriu aos calouros e veteranos ações que envolvem doações de alimentos não perecíveis e itens de higiene, além de livros didáticos infantis e trabalhos comunitários.
Em Sorocaba, uma lei municipal proíbe a prática de trotes em ruas e locais públicos, prevendo multa de R$ 1 a R$ 20 mil aos infratores.
O trote aconteceu na noite de segunda-feira, 6. Segundo a jovem, ela e uma amiga foram abordadas por um grupo de veteranos e, após muita insistência, concordaram em ter o rosto pintado.
Conforme seu relato, os jovens passaram a insistir para que elas bebessem e, depois de um certo ponto, elas foram obrigadas a ingerir a bebida. A garota se lembra de que o estudante quartanista tentou beijá-la, alegando que ela era caloura "e tem que fazer o que a gente manda". A jovem só se lembra de ter decidido ir para casa e se dirigir ao portão de saída.
Durante o atendimento médico, foram constatadas lesões nos braços e hematomas. Incentivada pela mãe, a estudante procurou a Polícia Civil e denunciou a agressão e o assédio.
A faculdade é privada e muito tradicional em Sorocaba. A direção da escola lamentou o "trote praticado fora do câmpus da faculdade" e informou ter tomado medidas para apurar o que aconteceu.
"A Facens reitera que comunicou por meio de avisos e carro de som, antes e nos primeiros dias de aula, que o trote é ilegal, proibido por lei e com punições conforme regimento interno", informou a nota.
Ainda segundo a direção, a faculdade incentiva o trote solidário e este ano sugeriu aos calouros e veteranos ações que envolvem doações de alimentos não perecíveis e itens de higiene, além de livros didáticos infantis e trabalhos comunitários.
Em Sorocaba, uma lei municipal proíbe a prática de trotes em ruas e locais públicos, prevendo multa de R$ 1 a R$ 20 mil aos infratores.