Mulher do investigador, Patrícia Albuquerque estava muito emocionada. Durante o sepultamento, ela segurava no colo o filho mais novo, Kaio, de apenas 8 meses. O mais velho, Kaique, de 8 anos, era consolado por parentes.
"Espero que a mensagem que fique é que acabe logo tudo isso que está acontecendo. Hoje foi o meu marido, mas amanhã poderá ser o familiar de outra pessoa ou outro policial", disse Patrícia, à reportagem. "Não culpo ninguém pelo aconteceu, mas tudo isso que estamos vendo tem que acabar."
Lotado na Divisão de Crimes contra a Vida, em Vitória, o investigador de polícia Mario Marcelo Albuquerque foi morto ao tentar intervir em um assalto. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu assim que chegou ao hospital.
A morte de Albuquerque foi um dos motivos que levaram agentes da Polícia Civil a anunciar uma paralisação até a meia-noite desta quarta.
O enterro do investigador reuniu pelo menos 500 policiais civis. Policiais militares à paisana, mas trajando coletes à prova de balas da corporação, também estiveram presentes, assim como alguns soldados das Forcas Armadas..