No fim do encontro, mulheres representantes dos PMs saíram revoltadas. Elas afirmaram que o governo não sinalizou nenhum tipo de reajuste. O pedido dos policiais é reposição salarial de pelo menos 43%. PMs à paisana do lado de fora do prédio chamaram o governador Paulo Hartung, que está licenciado, de "bandido". Um dos PMs disse que a categoria fará aquartelamento.
O governo estadual se demonstra irredutível. A alegação é de que o aumento pretendido pela categoria representaria um custo adicional de R$ 500 milhões nos gastos com pessoal, que levaria a um rombo nos cofres do Estado.
O alegado impacto nos cofres públicos levou o governador licenciado do Estado, Paulo Hartung, afirmar na quarta-feira, 8, que o motim era uma "chantagem" e comparou o ato com um sequestro, dizendo que aceitar as exigências "seria como pagar um resgate".
Os policiais militares estão paralisados desde Sábado passado, dia 4. O motim levou o caos ao Espírito Santo, que desde então registrou pelo menos 113 homicídios e uma onda de saques e roubos. As aulas foram suspensas e o transporte público, quando funciona, opera apenas de forma parcial..