Na mensagem, a Procuradoria-Geral da República menciona "o grave comprometimento da ordem pública" em virtude das mortes, falta de transporte público, fechamento de órgãos públicos e comércio, "além do impasse gerado pela manutenção da paralisação e aquartelamento das forças estaduais".
Janot esteve neste Sábado com membros do Ministério Público Federal e Estadual, além de representantes dos governos estadual e federal para discutir soluções que ponham fim a paralisação da Polícia Militar.
"A reunião de hoje demonstra que as instituições estão trabalhando para garantir a ordem pública. O MPF, por meio da Procuradoria-Geral da República e da Procuradoria da República no Espírito Santo, está dando sua contribuição para resolver o problema de forma profissional, serena e equilibrada", disse o procurador-geral.
A crise na segurança pública do Espírito Santo já deixou 137 mortos em oito dias. Mesmo com o acordo fechado na noite de sexta-feira, 10, entre o governo estadual e as associações da PM, mulheres dos oficiais continuaram acampadas em frente ao Quartel Central da corporação em Vitória, impedindo a entrada e a saída dos policiais..