Ao jornal O Estado de S. Paulo , Setúbal disse que problemas de saúde e disputas políticas internas o fizeram desistir de disputar novo mandato. "Minha ideia inicial era ficar cinco anos, dois do restante do mandato do Kalil
(Rocha Abdalla, ex-provedor que renunciou)
e outros três de um segundo mandato, mas o desgaste foi muito grande. Desde 2014, coloquei nove stents no coração
(dispositivo usado para normalizar o fluxo de sangue em artérias)
. É muito estresse. E não é só pelo problema financeiro.
Entre as resistências enfrentadas em seu mandato, ele cita a recusa da mesa administrativa em aprovar novo estatuto, que tornaria a gestão mais profissional. Como avanços, aponta a informatização das atividades e o empréstimo de R$ 360 milhões com a Caixa Econômica Federal, para pagar fornecedores.
Embora não tente reeleição, Setúbal fará parte da chapa de Penteado Mendonça em abril, quando serão eleitos o provedor e os 50 integrantes da mesa administrativa. O advogado diz que, se eleito, sua gestão será de continuidade. "Não haverá ruptura. É uma chapa de continuação ao que Setúbal vinha fazendo, com foco na viabilidade da Santa Casa como instituição provedora de serviços de saúde", diz. Ele é da mesa administrativa desde a década de 1990. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..