Hoje (28), o carro da Paraíso foi levado novamente para a Sapucaí, onde passou por uma nova perícia. Ele está com a roda que dá direção ao carro, apelidada "roda maluca", quebrada. O carro da Unidos da Tijuca também passou por perícia, na Cidade do Samba. O acidente deixou 12 feridos.
Informações preliminares da 6ª Delegacia de Polícia (Cidade Nova), que instaurou inquérito para apurar as circunstâncias do acidente, apontam que parte da estrutura do carro alegórico cedeu.
Um representante da empresa responsável pelo carro alegórico também foi ouvido. Segundo a Polícia, "todas as possíveis causas do acidente serão investigadas e diversas diligências estão em andamento com o fim de esclarecer o caso."
A Unidos da Tijuca afirmou em nota que "nesse momento, preocupa-se em dar toda assistência aos envolvidos no acidente. As causas serão devidamente apuradas e será fornecida toda a colaboração necessária às investigações".
Já a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio (Liesa), que promove o desfile, emitiu nota afirmando que manifesta sua preocupação com os episódios ocorridos nos desfiles. "Em 33 anos de existência do Sambódromo, inaugurado em 1984, houve poucas ocorrências dessa natureza envolvendo carros alegóricos. A entidade aguarda a conclusão da perícia para esclarecer as causas, dando todo suporte institucional e operacional. A Liesa lamenta profundamente os ocorridos (sic) e informa que se reunirá com todas as agremiações para realizar os ajustes que se fizerem necessários, buscando sempre o aprimoramento do espetáculo", afirmou.
O Corpo de Bombeiros informou que realiza vistoria nos carros alegóricos uma semana antes do desfile e no dia do desfile, antes de entrarem na avenida. A corporação também informou que as alegorias devem cumprir requisitos relacionados à prevenção contra incêndio e pânico e apresentar um documento chamado Anotação de Responsabilidade Técnica das instalações elétricas, por exemplo, que são assinadas por engenheiros..