Com isso, ano que vem haverá 13 escolas desfilando, pois a vencedora da série A sobe para o Especial. Às 16h45, começa a apuração das notas dos jurados, no sambódromo. A expectativa é que haja perda de pontos das duas escolas por conta do prejuízo que os acidentes deram à evolução dos desfiles.
Até essa decisão, o temor era de que a Unidos da Tijuca, uma escola grande e que vem conseguindo bons resultados - desde 2010, foi campeã três vezes, e vice duas vezes - descesse para a série A.
"A medida foi correta e exata. Qual escola se sentiria feliz ao sofrer um acidente no meio da pista e ser rebaixada por isso? Que o samba continue sempre unido. Espero que sempre sejam tomadas essas decisões, a partir do momento que vá prejudicar qualquer escola", disse, na expectativa da apuração, Laíla, carnavalesco da Beija-Flor. A agremiação está no páreo pelo título.
A possibilidade de rebaixamento do Paraíso do Tuiuti, agremiação com poder menor, que só desfilou no Grupo Especial em 2001, pesou menos na deliberação. Isso porque tradicionalmente a escola que sobe num ano acaba descendo no seguinte, por ter menos dinheiro e condições de apresentar um trabalho à altura das demais.
Quatro acidentes com carros alegóricos fizeram deste um carnaval atípico e dramático para as escolas de samba do Grupo Especial.
"É um ano catastrófico, um carnaval para se esquecer. Tenho 46 anos de desfiles e nunca aconteceu. Não há explicação para isso", avaliou Jorge Perlingeiro, diretor artístico da Liga e apresentador da apuração..