Fortaleza, 07 - Graças a um vídeo de 1 minuto e 20 segundos, que circula nas redes sociais, a polícia cearense identificou e capturou, nesta terça-feira, 7, no bairro Bom Jardim, na periferia de Fortaleza, quatro envolvidos no assassinato da travesti Dandara dos Santos, de 42 anos. O secretário de Segurança, André Costa, participou pessoalmente da operação, atendendo a pedido do governador do Ceará, Camilo Santana (PT).
Dandara foi brutalmente espancada até a morte. O crime aconteceu no dia 15 de fevereiro. As cenas de agressão, que contou com socos, chutes, chineladas, pauladas e pedradas, foram gravadas e divulgadas na sexta-feira, 3, na internet. O fato gerou grande comoção nas redes sociais.
O caso foi investigado pelo 32º Distrito Policial. De acordo com o delegado titular, Bruno Ronchi, os envolvidos no crime são adolescentes já com passagem pela Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).
"Todo atentado contra a vida é um crime hediondo, mas pior ainda quando é motivado pelo ódio e preconceito, por conta de orientação sexual, raça, cor, idade ou sexo", afirmou o secretário de Segurança.
Na filmagem, Dandara aparece ensanguentada e com as roupas rasgadas. Ao mesmo tempo em que seus algozes a espancam, dizem palavras ofensivas contra ela e a mandam subir em um carrinho de mão. "Suba, suba! Não vai subir, não?", gritam três homens, enquanto a vítima, sentada no chão, mal consegue se mover por conta das agressões físicas.
Um dos agressores tira do pé o chinelo e bate na cabeça dela e ofende a trans com xingamentos. Mais chutes e tapas são dados. Dandara, mesmo sangrando e sem forças, tenta em vão subir no carrinho. "A mundiça tá de calcinha e tudo", zomba um dos homens. Outro aparece com um pedaço de madeira e bate repetidas vezes na travesti. Por fim, eles a colocam no carrinho e o vídeo termina.
Dandara foi brutalmente espancada até a morte. O crime aconteceu no dia 15 de fevereiro. As cenas de agressão, que contou com socos, chutes, chineladas, pauladas e pedradas, foram gravadas e divulgadas na sexta-feira, 3, na internet. O fato gerou grande comoção nas redes sociais.
O caso foi investigado pelo 32º Distrito Policial. De acordo com o delegado titular, Bruno Ronchi, os envolvidos no crime são adolescentes já com passagem pela Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).
"Todo atentado contra a vida é um crime hediondo, mas pior ainda quando é motivado pelo ódio e preconceito, por conta de orientação sexual, raça, cor, idade ou sexo", afirmou o secretário de Segurança.
Na filmagem, Dandara aparece ensanguentada e com as roupas rasgadas. Ao mesmo tempo em que seus algozes a espancam, dizem palavras ofensivas contra ela e a mandam subir em um carrinho de mão. "Suba, suba! Não vai subir, não?", gritam três homens, enquanto a vítima, sentada no chão, mal consegue se mover por conta das agressões físicas.
Um dos agressores tira do pé o chinelo e bate na cabeça dela e ofende a trans com xingamentos. Mais chutes e tapas são dados. Dandara, mesmo sangrando e sem forças, tenta em vão subir no carrinho. "A mundiça tá de calcinha e tudo", zomba um dos homens. Outro aparece com um pedaço de madeira e bate repetidas vezes na travesti. Por fim, eles a colocam no carrinho e o vídeo termina.