Fortaleza – Ato público da sociedade civil em Fortaleza pede justiça contra a transfobia, preconceito em relação às pessoas trans. O protesto foi motivado em reação à morte da travesti Dandara Kataryne, de 42 anos. Ela foi espancada e assassinada no último dia 15, na periferia da capital cearense. Os agressores filmaram a brutalidade e o vídeo viralizou pelo Brasil e o mundo.
Em carta aberta ao governador do Estado, entidades da sociedade civil que participam do ato pedem a punição dos assassinos de Dandara.
Os militantes cobram políticas públicas e leis que garantam os direitos da população LGBT. Uma das reivindicações é a inclusão nos planos e iniciativas da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social acolhimento e resposta ágil em crimes de LGBT.
Além disso, eles pedem a efetivação do plano estadual de políticas públicas para essa população e a criação do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos humanos LGBT.
O ato, batizado de "Chega de Lero Lero", na capital cearense, reúne cerca de 200 pessoas. Além de militantes, familiares de vítimas também estão presentes. "Espero que este ato dê um basta no preconceito", afirma Francisca Vasconcelos, mãe de Dandara.
"Chega de Lero Lero.