As declarações foram dirigidas ao promotor de Justiça Tadeu Badaró, de Ilhabela. Ambos participavam na quarta-feira da semana passada de uma reunião na Câmara Municipal da cidade sobre saneamento básico. Após Badaró criticar a atual estrutura do sistema ambiental paulista, questionando a gestão das unidades de conservação do Estado e dos recursos hídricos, Salles reagiu. "O pouco recurso que nós temos está sendo usado para cumprir um monte de demagogia que o Ministério Público impõe à Secretaria do Meio Ambiente, sem sequer ter corpo técnico para isso." Um áudio com a fala foi enviado ao Estado por várias fontes.
"O Caex, que é o órgão de apoio técnico do MP, está cheio de egresso, de funcionário que participou da Secretaria do Meio Ambiente e saiu de lá por incompetência e hoje faz coisas para retaliar a Secretaria do Meio Ambiente. Por pura demagogia", continuou.
Questionado pelo jornal O Estado de S. Paulo sobre as declarações, disse que foi uma resposta a "exigências absurdas e acusações descabidas apresentadas pelo promotor" e houve "uma acusação e uma grosseria atrás da outra".
Badaró disse que se manifestou de maneira contundente, mas em tom respeitoso. "Não houve qualquer acusação pessoal.
O Estado de S. Paulo..