Policiais militares do Batalhão de Choque atacaram com bombas de gás lacrimogêneo manifestantes e clientes que estavam no bar Amarelinho da Cinelândia, um dos mais tradicionais e antigos da cidade, após a manifestação desta quarta-feira (15) contra a reforma da Previdência. Muitas pessoas passaram mal com a fumaça das bombas e precisaram ser amparadas, saindo chorando e com os olhos vermelhos pelo efeito do gás. Cerca de 10 minutos antes, um grupo de manifestantes, que não estava no bar, havia atirado pedras contra PMs da Operação Centro Presente.
A reação da polícia foi intensa e, em instantes, dezenas de homens do Choque entraram na Cinelândia a pé ou em motos, reprimindo tanto manifestantes, quanto clientes dos bares que funcionam no local. Outro grupo de policiais atiraram com balas de borracha contra manifestantes que participaram da passeata.
“As pessoas não fizeram nada. Estávamos vendo Fluminense x Criciúma, quando começou a confusão”, reclamou a aposentada Rosana Leite, que deixou o bar com dificuldades para respirar. Outra pessoa atingida foi a professora Ana Laura Braga.
“Estava tranquilo, tudo calmo, e eles começaram a jogar bomba lá dentro. Isso é uma covardia. Quem estava no bar não tinha feito nada”, relatou Ana Laura, que quase desmaiou ao buscar ajuda, pois tem apenas um pulmão e sofre de asma.
A psicóloga Raquel Siqueira Dória saiu do bar chorando, dizendo que sua mãe precisou ser atendida, pois passou mal com o efeito das bombas. “As pessoas estavam comendo e bebendo tranquilamente, quando eles praticamente invadiram o bar e jogaram bombas de gás lacrimogêneo. Todo mundo passou mal, com os olhos ardendo. Vou levar minha mãe para o hospital, pois ela está lá em cima sendo atendida. Isto é uma ditadura, a morte da democracia”, protestou Raquel.
A PM foi procurada por telefone e por e-mail pela reportagem da Agência Brasil para se posicionar sobre a operação na Cinelândia, mas até a publicação desta matéria não havia se pronunciado.
A reação da polícia foi intensa e, em instantes, dezenas de homens do Choque entraram na Cinelândia a pé ou em motos, reprimindo tanto manifestantes, quanto clientes dos bares que funcionam no local. Outro grupo de policiais atiraram com balas de borracha contra manifestantes que participaram da passeata.
“As pessoas não fizeram nada. Estávamos vendo Fluminense x Criciúma, quando começou a confusão”, reclamou a aposentada Rosana Leite, que deixou o bar com dificuldades para respirar. Outra pessoa atingida foi a professora Ana Laura Braga.
“Estava tranquilo, tudo calmo, e eles começaram a jogar bomba lá dentro. Isso é uma covardia. Quem estava no bar não tinha feito nada”, relatou Ana Laura, que quase desmaiou ao buscar ajuda, pois tem apenas um pulmão e sofre de asma.
A psicóloga Raquel Siqueira Dória saiu do bar chorando, dizendo que sua mãe precisou ser atendida, pois passou mal com o efeito das bombas. “As pessoas estavam comendo e bebendo tranquilamente, quando eles praticamente invadiram o bar e jogaram bombas de gás lacrimogêneo. Todo mundo passou mal, com os olhos ardendo. Vou levar minha mãe para o hospital, pois ela está lá em cima sendo atendida. Isto é uma ditadura, a morte da democracia”, protestou Raquel.
A PM foi procurada por telefone e por e-mail pela reportagem da Agência Brasil para se posicionar sobre a operação na Cinelândia, mas até a publicação desta matéria não havia se pronunciado.