Intitulado Dandaras Vivem, o evento chamou atenção para a brutalidade do caso, ocorrido no dia 15 de fevereiro e reivindicou o fim da LGBTfobia.
O assassinato de Dandara ganhou repercussão internacional depois que o vídeo com a sequência da tortura a que foi submetida circulou nas redes sociais. Ela foi espancada, colocada em um carrinho de mão e morta com disparos de arma de fogo. Oito pessoas foram detidas acusadas de participar do crime, sendo quatro adultos e quatro adolescentes.
“O termo 'opção sexual' é o que tem matado uma grande quantidade de LGBTs , pois nossos pais, nossos professores, nossos amigos entendem que somos assim porque escolhemos essa vida. Quando você vir um LGBT, entenda que ele se reconhece assim e não escolheu. Parem de nos matar e nos julgar, pois somos seres humanos iguais a qualquer um”, pede Baterflay Villar, presidente da Associação dos Homossexuais do Município de Iguatu e do Centro Sul do Ceará.
Durante o evento, o presidente do Instituto Dragão do Mar, Paulo Linhares, anunciou uma série de atividades que terão início neste semestre voltada para o segmento LGBT.
“Este é um momento muito grave para a vida social, que tem que ser refletida e acompanhada. Essas pessoas são praticamente excluídas da vida social e depois são aniquiladas. É uma morte cultural também. Por isso a cultura tem um papel importante de afirmação.”.