Macacos encontrados mortos no Rio não estavam infectados por febre amarela

Primatas eram quatro saguis e um macaco prego, recolhidos nos bairros de Copacabana, Jardim Botânico, Gávea, Engenheiro Leal e Manguinhos

Agência Brasil
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio de Janeiro informou hoje (20) que os resultados dos testes realizados em amostras de cinco macacos, encontrados mortos em outubro de 2016 em diferentes pontos do município do Rio, deram negativo para febre amarela.
As análises foram feitas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

“A instituição realizou testes de imunohistoquímica (técnica que busca a presença de antígenos na amostra), uma das técnicas utilizadas para diagnóstico da doença tanto em humanos quanto em animais”, diz a nota da SES.

Os primatas eram quatro saguis e um macaco prego, recolhidos nos bairros de Copacabana, Jardim Botânico, Gávea, Engenheiro Leal e Manguinhos. O primeiro resultado da análise, feita pelo Instituto Evandro Chagas, no Pará, foi inconclusivo. Por isso, o teste foi refeito pela Fiocruz.

“Portanto, cabe acrescentar que não há qualquer evidência da circulação do vírus da febre amarela no município do Rio de Janeiro, onde não há casos de febre amarela confirmados - seja em macacos ou em humanos”, segundo a SES.

Vacinação


A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro intensificou o atendimento à população no fim de semana, quando 34 postos de vacinação ficaram abertos no sábado (18). No próximo sábado (25), as 233 unidades de atenção básica do município também passam a aplicar a vacina contra febre amarela.


No dia 27, o município entra na campanha estadual de imunização, que já está em andamento em 64 cidades definidas como prioritárias para a ação. A partir de amanhã, o Hemorio também passa a aplicar as doses. Em Casimiro de Abreu, na região da Baixada Litorânea, onde houve uma morte por febre amarela, 90% da população já foi vacinada. O segundo paciente infectado no município teve alta hospitalar neste fim de semana e voltou para casa..