No final de 2015, Cassini já tinha mostrado que Encélado tem fissuras em sua superfície, verdadeiros gêiseres dos quais emanam jatos de vapor d'água que formam uma pluma na região polar sul do satélite.
De acordo com os pesquisadores que assinam o trabalho, a única fonte possível desse hidrogênio são reações hidrotermais entre rochas quentes e água em um oceano global que fica sob a superfície de gelo da lua. Isso é importante porque na Terra, o mesmo processo é o que fornece energia para ecossistemas inteiros que vivem no entorno de fontes hidrotermais no fundo do mar, conhecidas como fumarolas.
Na coletiva, Linda Spilker, cientista de projeto da Cassini, explicou que o hidrogênio encontrado poderia ser uma fonte de energia para micróbios. Nenhum organismo vivo foi encontrado, porém. Cassini não tem instrumentos que poderiam detectar isso. Mas ela detectou um oceano em atividade.