A greve convocada pelas centrais sindicais contra as reformas da Previdência e trabalhista não tem o apoio de várias categorias no Rio de Janeiro. Os ônibus urbanos que trafegam no Rio estão funcionando com a frota reduzida, mas atendendo à população.
Já as concessionárias do metrô e trens da SuperVia operam sem problemas. Os trens saem e chegam ao terminal Central do Brasil procedentes dos subúrbios e da Baixada Fluminense dentro dos horários.
Já a ponte Rio-Niterói está bloqueada por um grupo de manifestantes, na altura do vão central, pista em direção ao Rio. No momento, o congestionamento atinge 5 quilômetros e provoca reflexos na rodovia Niterói-Manilha, extensão da BR-101, no bairro de Niterói.
Ponte Rio-Niterói
No sentido contrário, a ponte está liberada nos 13 kms de extensão. Outro ponto bloqueado é a Avenida Rodrigues Alves, na zona portuária do Rio, onde um pequeno grupo de manifestantes fecha a pista em direção à ponte Rio-Niterói.
A Avenida Radial Oeste está com uma faixa de trânsito bloqueada por manifestantes, na altura da Universidade do Rio de Janeiro (Uerj), mas não chega a interromper o tráfego de veículos. Os manifestantes são observados de perto por uma equipe da Polícia Militar.
A Linha Vermelha, via expressa que vem da Baixada Fluminense e se liga à Linha Amarela, esteve fechada por manifestantes durante cerca de 30 minutos, mas no momento já está totalmente liberada ao tráfego.
As estações das barcas na Praça XV, Cocotá, na Ilha do Governador e Charitas, em Niterói, e o serviço de catamarãs estão funcionando. Já a Praça Araribóia, em Niterói, está com acesso à estação bloqueada por manifestantes, com um cordão de isolamento na entrada a estação, impedindo o acesso de passageiros. Desta forma, está suspenso o serviço da travessia de barcas entre Niterói e a Praça XV, no Rio de Janeiro.
Os motoristas que vão da zona sul em direção ao centro do Rio pelo Aterro do Flamengo encontram retenção na chegada ao Aeroporto Santos Dumont, que está com o acesso interditado por um caminhão de uma central sindical e por cerca de 50 manifestantes que ocupam o acesso ao aeroporto. A situação é agravada por outra manifestação na via expressa em frente à Rodoviária Novo Rio, que provocou a interdição do túnel Marcelo Alencar. Quem vai pegar a ponte aérea é obrigado a descer dos veículos e seguir a pé para o terminal aeroportuário.