Rio de Janeiro, 02 - Policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) apreenderam um adolescente apontado como autor do homicídio do sargento Lúcio Ferreira de Santana, de 41 anos. O policial militar foi morto a tiros na sexta-feira, 1º, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, tornando-se 101º PM assassinado em 2017 no Rio. O jovem foi detido no mesmo dia.
Apesar de o caso ser investigado pela unidade da Baixada, foram policiais da Delegacia de Homicídios da Capital que apreenderam o adolescente. Eles apuravam um caso homicídio no Hospital de Saracuruna quando foram informados de que um adolescente fora internado na unidade como vítima de bala perdida.
O jovem foi reconhecido por testemunhas como um dos integrantes do grupo que participara do assalto a um caminhão de carga, que resultou na morte do policial militar. Ele foi autuado por fato análogo ao crime de latrocínio (roubo seguido de morte).
Durante as investigações, os policiais também identificaram um suspeito, posteriormente reconhecido por testemunhas e vítimas como um do assaltantes. A Polícia Civil pediu a prisão cautelar do acusado à Justiça. Os agentes da Baixada Fluminense realizaram perícia no local, investigação preliminar e a análise de imagens captadas por câmeras de segurança nos arredores. Também foram à comunidade da Caixa D'Água, em Belford Roxo, para encontrar o veículo usado na ação.
O sargento, que atuava no 15º BPM (Duque de Caxias, também na Baixada) , estava de folga e tentou impedir o assalto a um caminhão que transportava carga para abastecer uma loja de peças de cama, mesa e banho.
Prisão no Piauí. Acusado de ser chefe de uma quadrilha de roubo de cargas na comunidade da Fazendinha, no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, Jadson Melo de Sousa, foi preso nesta sexta, 1º, em Teresina, capital do Piauí.
Conhecido como Jackson, ele foi detido em uma ação da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) do Rio, com apoio da Diretoria de Inteligência e do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO) da Polícia Civil do Piauí.
Contra ele havia mandado de prisão preventiva por roubo de carga. Jadson estava sendo monitorado por agentes da DCOD. De acordo com as investigações ele tinha apoio de traficantes da Fazendinha. Os criminosos emprestavam ao bando do acusado armamento para a prática dos crimes em troca de uma parte do produto dos roubos.
Segundo as informações divulgadas pela Polícia Civil do Rio, Jadson agia com bastante violência. Ele levava as vítimas para um local no interior da comunidade, onde eram torturadas e mantidas em cárcere privado, até que a carga roubada chegasse ao receptador.
Quando soube que era procurado pela Polícia fluminense, Jadson fugiu para Teresina, sua cidade natal.
(Thaise Constancio, especial para a Agência Estado).