No corredor de entrada da Sala das Promessas, réplicas da canoa com os três pescadores reproduzem o encontro da imagem de Nossa Senhora. Quadros grandes contam os milagres que marcaram a história de Aparecida no século 19: o cavaleiro sem fé de Cuiabá, cuja montaria ficou com as patas grudadas na pedra da escadaria, quando ele tentou invadir a Matriz Basílica, a ceguinha de nascença que ficou curada ao chegar à igreja, o escravo cujas correntes se soltaram por intercessão da Virgem Maria, o resgate do menino Marcelino das águas do Rio Paraíba e o fenômeno das velas que se apagaram e voltaram a acender sozinhas. As correntes originais do escravo, de 7 metros e 3,2 quilos, estão expostas no Museu de Nossa Senhora Aparecida, localizado no primeiro e segundo andares da Torre Brasília, cujo mirante, no 16.º andar, oferece vista panorâmica da cidade e arredores.
No mesmo subsolo da Sala das Promessas, devotos encontram livrarias, lojas e banheiros.
Complemento da Sala das Promessas, a Capela das Velas queima, dia e noite, velas enormes trazidas pelos romeiros para pedir ou agradecer milagres ou ajuda de Nossa Senhora Aparecida. Devotos caminham com as velas em procissão, cantando e rezando, antes de depositá-las junto a uma cruz de aço de 4 metros de altura, obra do artista sacro Cláudio Pastro, autor de toda a decoração do interior da basílica. Nos fins de semana mais movimentados, são retiradas em média dez toneladas de cera derretida da capela.
Museu de cera
Inaugurado em fevereiro de 2016, o Memorial de Devoção tem mais de 70 estátuas em tamanho natural, entre as quais as de Padre Cícero e da Beata Irmã Dulce. Antes de percorrer as galerias e salas de exposição, os visitantes assistem a um documentário de 15 minutos no Cine Padroeira, com exibição em 3D. O imperador Pedro I, que teria visitado a capela primitiva do atual Santuário Nacional dias antes do grito da independência às margens do Ipiranga, é uma das figuras em destaque.