Chega a nove o total de vítimas que fizeram reconhecimento pessoal de Adson Muniz Santos, de 35 anos, preso na quarta-feira, 12, acusado de roubar e abusar sexualmente de mulheres na zona sul de São Paulo. Outras oito vítimas, que passaram a procurar a Polícia Civil para relatar outros crimes cometidos por Santos, deverão ser ouvidas na semana que vem, fazendo o possível número de vítimas chegar a 17.
Responsável pela investigação contra Santos, que se passaria por policial federal, produtor de TV e agente para enganar, roubar e estuprar mulheres na zona sul da capital paulista, a delegada da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) Cristine Nascimento Guedes Costa disse investigar crimes cometidos pelo acusado desde o ano de 2012. Das nove vítimas que já o reconheceram, uma havia sido atacada naquele ano, uma em 2015 e as restantes, neste ano -- a maioria no mês de outubro. "Ele chegou a abordar três mulheres no mesmo dia", disse a delegada.
Segundo Cristine, os registros mostram que o acusado passou, gradualmente, a agir com mais violência contras as vítimas. "Nos primeiros casos, ele era menos agressivo, falava mais. No fim, já chegava dizendo ser policial, com o simulacro (a arma falsa apreendida pela polícia) nas mãos." Esse comportamento foi descrito no pedido de prisão feito contra o acusado, aceito pela Justiça e cumprido na tarde de quarta.
O caso de Santos veio a público após uma abordagem feita por ele no lado dos Jardins da Rua Augusta, na região central da cidade, na sexta-feira da semana passada, dia 6. Uma mulher havia saído com o carro do estacionamento de um supermercado quando foi parada por ele, que mostrou um falso distintivo da Polícia Federal e uma arma e conseguiu entrar no veículo da vítima. Ele a fez passar por caixa eletrônico, a manteve refém por três horas, passou a mão em seu corpo e exigiu que ela fizesse sexo oral nele.
"São vários crimes que estamos investigando. Ameaça, extorsão, roubo e estupro", disse Cristine. "Em nenhum dos casos, chegou a ocorrer conjunção carnal. Mas, com ameaças e violência, ele abusava sexualmente das vítimas", completou a delegada.
A delegada chegou a conversar com o acusado, preso na carceragem do 77º Distrito Policial. Ela disse que o comportamento calmo do suspeito contrastou com os relatos agressivos feitos pelas vítimas, depois de elas terem feito o reconhecimento. "Ele diz que gostava de conhecer mulheres para 'amizade, marketing, lobby e negócios'. Primeiro, confessou que era ele nas imagens que temos. Mas nega qualquer crime contras as mulheres", disse Cristine.
A polícia ainda tenta esclarecer há quanto tempo o suspeito vivia na cidade de São Paulo, se possuía residência fixa e qual era sua fonte de renda -- ele foi vereador em Jussiape, cidade de 8 mil habitantes na Bahia. Um homem se apresentou como seu advogado na dia da prisão, segundo a polícia, mas não voltou a procurar a polícia. O homem tem um irmão na capital paulista, que já foi ouvido pela polícia.
Responsável pela investigação contra Santos, que se passaria por policial federal, produtor de TV e agente para enganar, roubar e estuprar mulheres na zona sul da capital paulista, a delegada da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) Cristine Nascimento Guedes Costa disse investigar crimes cometidos pelo acusado desde o ano de 2012. Das nove vítimas que já o reconheceram, uma havia sido atacada naquele ano, uma em 2015 e as restantes, neste ano -- a maioria no mês de outubro. "Ele chegou a abordar três mulheres no mesmo dia", disse a delegada.
Segundo Cristine, os registros mostram que o acusado passou, gradualmente, a agir com mais violência contras as vítimas. "Nos primeiros casos, ele era menos agressivo, falava mais. No fim, já chegava dizendo ser policial, com o simulacro (a arma falsa apreendida pela polícia) nas mãos." Esse comportamento foi descrito no pedido de prisão feito contra o acusado, aceito pela Justiça e cumprido na tarde de quarta.
O caso de Santos veio a público após uma abordagem feita por ele no lado dos Jardins da Rua Augusta, na região central da cidade, na sexta-feira da semana passada, dia 6. Uma mulher havia saído com o carro do estacionamento de um supermercado quando foi parada por ele, que mostrou um falso distintivo da Polícia Federal e uma arma e conseguiu entrar no veículo da vítima. Ele a fez passar por caixa eletrônico, a manteve refém por três horas, passou a mão em seu corpo e exigiu que ela fizesse sexo oral nele.
"São vários crimes que estamos investigando. Ameaça, extorsão, roubo e estupro", disse Cristine. "Em nenhum dos casos, chegou a ocorrer conjunção carnal. Mas, com ameaças e violência, ele abusava sexualmente das vítimas", completou a delegada.
A delegada chegou a conversar com o acusado, preso na carceragem do 77º Distrito Policial. Ela disse que o comportamento calmo do suspeito contrastou com os relatos agressivos feitos pelas vítimas, depois de elas terem feito o reconhecimento. "Ele diz que gostava de conhecer mulheres para 'amizade, marketing, lobby e negócios'. Primeiro, confessou que era ele nas imagens que temos. Mas nega qualquer crime contras as mulheres", disse Cristine.
A polícia ainda tenta esclarecer há quanto tempo o suspeito vivia na cidade de São Paulo, se possuía residência fixa e qual era sua fonte de renda -- ele foi vereador em Jussiape, cidade de 8 mil habitantes na Bahia. Um homem se apresentou como seu advogado na dia da prisão, segundo a polícia, mas não voltou a procurar a polícia. O homem tem um irmão na capital paulista, que já foi ouvido pela polícia.