São Paulo, 28 - Em meio ao aumento de roubos e assaltos na região da Praça Pôr do Sol, no Alto de Pinheiros, na zona oeste da capital paulista, a Prefeitura anunciou na sexta-feira, 27, que instalará em dezembro um posto fixo de vigilância no local. Segundo a administração municipal, o equipamento na praça vai funcionar 24 horas por dia, com revezamento de dois vigilantes terceirizados.
A praça é bastante utilizada por moradores da região e turistas e fica cheia nos fins de semana.
"Os homens não estarão armados, mas ficarão à disposição das autoridades para nos acionar em qualquer desvio de conduta ou ação fora de rotina", explicou o prefeito regional de Pinheiros, Paulo Mathias, em vídeo publicado na sexta nas redes sociais.
O aumento da segurança no local já era demanda dos moradores da área, que relatam alta nos crimes com a intensificação do movimento na praça, que tem 31 mil metros quadrados e fica a cerca de dois quilômetros das estações Vila Madalena e Faria Lima do Metrô.
As reclamações sobre o local ainda se referem a problemas de zeladoria e iluminação, com denúncias de tráfico de drogas.
A instalação do posto teve a colaboração de uma associação de moradores, que vai fornecer o contêiner para o equipamento. Segundo Mathias, a manutenção será feita com recursos públicos provenientes da economia obtida com o corte de veículos da Prefeitura Regional.
Dados da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo mostram que o número de roubos no 14.º Distrito Policial (Pinheiros), que também abrange o Alto de Pinheiros, passou de 1.213 nos sete primeiros meses de 2016 para 1.353 em 2017 - alta de 11,5%. Em relação aos furtos, o crescimento foi de 33,5%.
Sem parque
No mês passado, o prefeito João Doria (PSDB) publicou decreto revogando uma medida de seu antecessor, Fernando Haddad (PT), que transformava a Praça Pôr do Sol em um parque municipal. Dessa forma, a praça continuará sem administração própria ou conselho gestor.
Com a medida, Doria pretende incluir a área no programa Adote uma Praça, que transfere a responsabilidade pela zeladoria desse tipo de espaço público para empresas privadas. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo.