A Beija-Flor é a campeã das escolas de samba do Grupo Especial do carnaval do Rio de Janeiro. É o 14º título da escola de Nilópolis.A Paraíso de Tuiuti ficou em segundo lugar. As escolas Grande Rio e Império Serrano foram rebaixadas, caindo para o Grupo de Acesso.
A escola fez um paralelo entre o Frankenstein, de Mary Shelley, personagem que está completando 200 anos, e os "monstros nacionais": a corrupção, as agressões à natureza, o uso indevido de impostos, as disparidades sociais. A teatralização excessiva cansou. O carro da favela tinha traficantes "armados", briga de casal e até uma mãe velando um filho policial morto. A chamada "farra dos guardanapos", episódio do esquema criminoso do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB), foi encenada.
Componentes vestidos de pastores evangélicos, católicos e muçulmanos se juntaram contra a intolerância religiosa. Pabllo Vittar foi destaque no carro anti-LGBTfobia.
O samba-enredo comandado por Neguinho da Beija-Flor e cantado alto pelo público da Sapucaí tem o título "Monstro é aquele que não sabe amar. Os filhos abandonados da pátria que os pariu".
A Império Serrano foi penalizada com 0,2 ponto por ter terminado o desfile antes do tempo. Já a Grande Rio foi penalizada com 0,5 ponto por ter estourado o tempo.
Treze escolas de samba disputaram o título de campeã. As seis primeiras classificadas voltam a se apresentar no Sambódromo no próximo sábado (17), no Desfile das Campeãs.
Em 2017, o título de escola campeã foi dividido entre a Portela e a Mocidade Independente de Padre Miguel, que recorreu da decisão inicial após um equívoco de um dos jurados.