Escolhido como interventor federal no Rio de Janeiro, o general mineiro Walter Souza Braga Netto se envolveu numa polêmica, logo no primeiro contato com a imprensa. Ao ser perguntado se o atual panorama da capital fluminense está ruim, o militar afirmou que ''há muita mídia'' envolvida na situação.
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Decreto de intervenção é protocolado na Câmara; PEC da Previdência sai da pautaExército diz que problemas do RJ vão além de segurança'Nunca pensei em renunciar, estou animadíssimo com intervenção', diz PezãoGoverno de Minas planeja ações para evitar reflexo da intervenção de segurança no RioDurante toda a entrevista coletiva no Palácio do Planalto, o general pouco falou. Quando as perguntas eram dirigidas a ele, o ministro Sérgio Etchegoyen, do Gabinete de Segurança Institucional, sempre as respondia.
Sua única declaração, além da supracitada, pautou o planejamento traçado junto ao governo federal. ''Recebi a missão agora, vamos entrar numa fase de planejamento. Não tem nada que eu possa adiantar, vamos fazer um estudo e fortalecer a segurança no estado do Rio de Janeiro'', disse.
Na prática, o oficial vai substituir o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (MDB), na área de segurança. A decisão do governo federal contou com o aval de Pezão.
*Sob supervisão da subeditora Ellen Cristie
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