O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), assinou nesta quinta-feira, 8, o contrato da PPP da Iluminação, ao custo de R$ 6,9 bilhões, para trocar por LED todas as lâmpadas da capital até 2021. Segundo a Prefeitura, a mudança começa pela Avenida do Morumbi, onde fica a sede do Palácio dos Bandeirantes, na zona sul, além de outras quatro vias.
Ao todo, devem ser trocadas 535,7 mil lâmpadas - outros 82,6 mil pontos da cidade já haviam sido feitos pela gestão anterior, de Fernando Haddad (PT), que lançou a licitação em 2015. A concorrência, no entanto, acabou marcada por disputas judiciais entre concessionárias e contestações do Tribunal de Contas do Município (TCM), que só aprovou as obras no ano passado.
Segundo a Prefeitura, a implantação do LED começa nesta sexta-feira, 9, e será realizada pelo Consórcio FM Rodrigues/CLD, vencedor da licitação, que administrará o parque de iluminação pelos próximos 20 anos.
Inicialmente, estão previstas obras para a Avenida Rio Branco, no centro, além da Guarapiranga, na zona sul, Luiz Dumont Villares, zona norte, e Valdemar Tietz, zona leste.
Na assinatura do contrato, a Prefeitura anunciou redução de cinco para três anos no prazo para trocar o parque de iluminação pública de São Paulo. "Com isso, tiramos todo o atraso", disse o secretário de Serviços e Obras, Marcos Penido. De acordo com a administração municipal, a contraprestação para o consórcio será de R$ 28,8 milhões por mês - 4,1% a menos do valor que era previsto antes (R$ 30,1 milhões).
Além da troca das lâmpadas, o consórcio será obrigado a substituir os fios de cobre, que atualmente são usados, por alumínio. A estratégia, segundo a Prefeitura, é para combater o alto número de furtos do material. Também deve instalar dispositivos de telegestão nos postes. O equipamento irá avisar quando uma lâmpada parar de funcionar.
(Felipe Resk).