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Estado de Minas

'Mataram a minha mãe e mais 46 mil eleitores', afirma filha de Marielle

A política foi morta quando voltava de um evento, no Centro do Rio. Vereadora eleita com 46.502 votos, ela foi a quinta mais votada na cidade. A trajetória dela é marcada pela luta em defesa dos direitos humanos


postado em 15/03/2018 18:03

(foto: Reprodução/Facebook )
(foto: Reprodução/Facebook )

A filha da vereadora Marielle Castro usou seu perfil no Facebook na tarde desta quinta-feira para comentar a morte da mãe, ocorrida na noite dessa quarta-feira. No texto, Luyara Santos, de 19 anos, declara seu amor e afirma que a luta da parlamentar seguirá, mesmo com morte dela.

"Mataram a minha mãe e mais 46 mil eleitores! Nós seremos resistência porque você foi luta! Te amo", escreveu Luyara.

Marielle, de 38 anos, foi morta a tiros na noite desta quarta dentro do carro em que seguia para casa. O ataque à Marielle ocorreu no centro do Rio. Uma assessora que acompanhava a vereadora sobreviveu ao ataque apenas com ferimentos leves.

Ataque a tiros à Marielle ocorreu na Rua Joaquim Palhares, no centro do Rio. Ela voltava de um evento na Lapa, na mesma região, quando foi atingida. O motorista Anderson Pedro Gomes, de 39 anos, que dirigia o carro também morreu baleado. Ele estava desempregado e trabalhava fazendo bico.

Mulher, negra, mãe, feminista, socióloga, "cria da favela", como ela mesmo gostava de falar. Nascida no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio de Janeiro, em 27 de julho de 1979, Marielle Francisco da Silva, a Marielle Franco, era referência na luta pelos direitos humanos.

A mais recente conquista na área foi o mandato de vereadora na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, eleita pelo PSOL.


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