A morte da vereadora do PSOL Marielle Franco, gerou 567,1 mil menções na rede social Twitter em 19 horas, de acordo com a Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (Dapp-FGV). No mesmo período, entre as 22h da quarta-feira (14) e as 17h de quinta-feira (15), a intervenção federal na segurança pública do estado totalizou 73,4 mil menções.
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Depois de assassinato de Marielle, PSOL é alvo de ataques na internetBatalhão alvo de denúncia de Marielle Franco é o que mais mata no Estado do RioMarielle era voz crítica às polícias do RioCaso Marielle Franco: polícia encontra em Minas carro que teria sido usado no crimeAssessora que estava no carro com Marielle conta detalhes do crimeJungmann diz que munição que matou Marielle foi roubada dos Correios na Paraíba'Respeitem a nossa dor', pede irmã de Marielle Franco em rede socialO nome de Marielle Franco foi citado em 340 mil menções, ou o equivalente a 60% do debate. A hashtag mais usada foi #mariellepresente, com 44,7 mil postagens. Três grupos foram responsáveis por 88% do debate e destacaram o pesar pelo assassinato da vereadora e sua trajetória como mulher negra e ativista dos direitos humanos.
A Dapp informou que em 2018 o número de menções a Marielle Franco só foi menor que o da instituição da intervenção federal no território fluminense, quando foram identificadas 712,4 mil postagens no Twitter, entre os dias 20 e 28 de fevereiro passado.
Crime
Marielle foi assassinada na quarta-feira, por volta das 20h, com quatro tiros na cabeça, quando ia para casa no bairro da Tijuca, zona norte do Rio, retornando de um evento ligado ao movimento negro, na Lapa. A parlamentar viajava no banco de trás do carro, quando os criminosos emparelharam com o carro da vítima e atiraram nove vezes.
Além da vereadora, também morreu no ataque Anderson Gomes, que trabalhava como motorista para o aplicativo Uber e prestava serviços eventuais para Marielle. Uma assessora que também estava no carro sobreviveu ao ataque.
A vereadora era moradora do Complexo da Maré e defensora dos direitos humanos, autora de frequentes denúncias de violações cometidas contra negros, moradores de favela, mulheres e pessoas LGBT. (Com Agência Brasil).