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Estado de Minas

Decretada a prisão preventiva de sacerdotes acusados de desviar dinheiro da Igreja

Apenas Guilherme Frederico Magalhães, secretário da Cúria da região, responderá em liberdade


postado em 23/03/2018 13:53 / atualizado em 23/03/2018 14:19

Nesta quinta-feira, o bispo dom José Ronaldo Ribeiro prestou depoimento no Ministério Público de Formosa (foto: Minervino Junior/CB/D.A Press)
Nesta quinta-feira, o bispo dom José Ronaldo Ribeiro prestou depoimento no Ministério Público de Formosa (foto: Minervino Junior/CB/D.A Press)

A Justiça recebeu a denúncia contra os sacerdotes presos na Operação Caifás, deflagrada na segunda-feira (19/3) em Formosa. O bispo da cidade goiana, dom José Ronaldo; cinco padres e os dois empresários responderão por associação criminosa, falsidade ideológica, apropriação indébita e lavagem de dinheiro. Os suspeitos, se condenados, podem pegar de 10 a 27 anos de prisão, de acordo com a participação de cada um no esquema.

Além disso, a Justiça acatou o pedido do Ministério Público de Goiás (MPGO) de manter os envolvidos presos, convertendo o pedido de prisão temporária em preventiva. O argumento é que os suspeitos poderiam interferir nas investigações. Apenas o secretário da Cúria de Formosa, Guilherme Frederico Magalhães, um dos presos, responderá em liberdade.
 
Os acusados de envolvimento no esquema milionário de desvio de verbas das paróquias de Formosa poderiam ser liberados nesta sexta-feira (23/3) caso a prisão preventiva não fosse estabelecida. Eles estavam presos temporariamente, o que prevê apenas cinco dias de reclusão, prorrogáveis por mais cinco.

A Justiça recebeu a denúncia contra os sacerdotes presos na Operação Caifás, deflagrada na segunda-feira (19/3) em Formosa. O bispo da cidade goiana, dom José Ronaldo; cinco padres e os dois empresários responderão por associação criminosa, falsidade ideológica, apropriação indébita e lavagem de dinheiro. Os suspeitos, se condenados, podem pegar de 10 a 27 anos de prisão, de acordo com a participação de cada um no esquema. 
  
Além disso, a Justiça acatou o pedido do Ministério Público de Goiás (MPGO) de manter os envolvidos presos, convertendo o pedido de prisão temporária em preventiva. O argumento é que os suspeitos poderiam interferir nas investigações. Apenas o secretário da Cúria de Formosa, Guilherme Frederico Magalhães, um dos presos, responderá em liberdade.
 
Os acusados de envolvimento no esquema milionário de desvio de verbas das paróquias de Formosa poderiam ser liberados nesta sexta-feira (23/3) caso a prisão preventiva não fosse estabelecida. Eles estavam presos temporariamente, o que prevê apenas cinco dias de reclusão, prorrogáveis por mais cinco.

 A suspeita é de que o esquema tenha faturado mais de R$ 2 milhões dos cofres da igreja(foto: MPGO/Divulgação)
A suspeita é de que o esquema tenha faturado mais de R$ 2 milhões dos cofres da igreja (foto: MPGO/Divulgação)

Furto milionário 

O dinheiro dos padres era investido em propriedades, como uma fazenda e uma lotérica, além de joias, duas caminhonetes e dinheiro em espécie, nacional e estrangeiro. Os agentes encontraram os bens nas residências de alguns dos suspeitos. Eles devem responder por associação criminosa, adequação indébita, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. A pena varia de 10 a 27 anos, mas pode ser aumentada, de acordo com a participação de cada um.  

Confira a lista de presos: 

José Ronaldo Ribeiro, bispo de Formosa (GO) 
Monsenhor Epitácio Cardozo Pereira, vigário-geral da Diocese de Formosa 
Padre Moacyr Santana, pároco da Catedral Nossa Senhora Imaculada Conceição, Formosa 
Padre Mário Vieira de Brito, pároco da Paróquia São José Operário, Formosa 
Padre Thiago Wenlescau, juiz eclesiástico  
Padre Waldson José de Melo, pároco da Paróquia Sagrada Família, Posse (GO) 
Antônio Rubens Ferreira, empresário, acusado de ser laranja da quadrilha 
Pedro Henrique Costa Augusto, empresário, acusado de ser laranja da quadrilha


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