São Paulo, 01 - O número de possíveis desaparecidos no desabamento do Edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paiçandu, voltou para 44 pessoas. Na madrugada desta quarta-feira, 2, chegou a ser informado de que mais pessoas teriam sido identificadas, reduzindo para 29 indivíduos. Apesar do novo informe, a única pessoa considerada oficialmente desaparecida é um homem identificado como Ricardo, que chegou a passar pelo processo de resgate, o qual foi interrompido no desabamento.
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Bombeiros identificam local onde estaria vítima de desabamento de prédioPrédio desaba em incêndio no centro de São PauloHomem que caiu de prédio em chamas durante desabamento é tido como desaparecidoBuscas por cinco desaparecidos em escombros de prédio em SP chegam ao 6º diaAcidente doméstico é hipótese para início de incêndio em prédio que desabou em SPMoradores de prédio que desabou no centro de SP passam a noite na ruaDefesa Civil fará nova vistoria em local de desabamento no Bairro MantiqueiraDesde a 1h30 da madrugada, 170 bombeiros em 47 viaturas trabalham contra o incêndio no prédio que era ocupado por pessoas sem moradia. À tarde, 96 homens e mulheres continuavam no serviço, com o auxílio de 30 viaturas.
Segundo o porta-voz, a pedido do Ministério Público bombeiros tinham realizado uma inspeção no local em 2015. Na oportunidade, constataram obstrução em rotas de fuga devido ao acúmulo de lixo e materiais inflamáveis, além de problemas na instalação de gás de cozinhas nos apartamentos. O poço do elevador, vazio, funcionaria como um elemento que tornaria mais veloz a propagação do ar quente para os andares superiores.
Segundo ele, as constatações foram encaminhadas aos órgãos municipais e ao MP para providências. "Mas isso não cabia aos bombeiros. Não cabia a nós interditar o prédio", disse. Para o capitão, seria ideal que fosse montada uma força-tarefa em edificações com características similares para a retirada de moradores em situação de risco. Segundo o Corpo de Bombeiros, a assistência social da Prefeitura levantou a informação de que 317 pessoas de 118 famílias viviam no local.
Os trabalhos na área no centro de São Paulo deve entrar pela noite com uma estrutura de iluminação artificial. Uma retroescavadeira da Prefeitura também auxilia na remoção dos escombros. A atividade de resfriamento leva a emissão de bastante vapor de água, parecida com uma fumaça branca, que se espalha pelo entorno. A área segue isolada e famílias do prédio recebem auxílio no Largo Paissandú, onde chegam muitas doações de água, alimentos e roupas.
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