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Estado de Minas

Secretário diz que arcada e restos mortais são de homem que caiu de prédio

Previsão de conclusão dos trabalhos de resgate de vítimas e remoção dos escombros muda dependendo das dificuldades que os bombeiros encontram nas buscas


postado em 07/05/2018 14:56 / atualizado em 07/05/2018 14:58

Ricardo Pinheiro estava pendurado por uma corda, sendo resgatado no momento do desabamento(foto: Reprodução/instagram)
Ricardo Pinheiro estava pendurado por uma corda, sendo resgatado no momento do desabamento (foto: Reprodução/instagram)

São Paulo - A arcada dentária e o tecido humano encontrados sob os escombros do edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou após um incêndio no centro de São Paulo, pertencia a Ricardo Oliveira Galvão Pinheiro. A informação foi divulgada no início da tarde desta segunda-feira, pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho. Pinheiro era o que estava pendurado por uma corda e sendo resgatado no momento do desabamento, parte do seu corpo foi encontrado na sexta-feira.

"Os bombeiros localizaram ontem (domingo) um pouco de tecido humano e uma parte de uma arcada dentária. Obtive confirmação da Polícia Técnica Científica de que tanto o tecido quanto a arcada são da vítima Ricardo, que já foi identificado", disse.

Mágino Alves disse ainda que o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) vai investigar possíveis casos de extorsão aos moradores desabrigados. Segundo relatos, o Movimento de Luta Social por Moradia (MLSM) cobrava uma taxa para permanecer na ocupação.

Previsão


De acordo com o secretário, a previsão de conclusão dos trabalhos de resgate de vítimas e remoção dos escombros muda dependendo das dificuldades que os bombeiros encontram nas buscas. Na manhã desta segunda-feira, o capitão dos bombeiros Marcos Palumbo deu o prazo de cinco dias para encerrar os trabalhos.

"Já tínhamos estabelecido prazo de 10 dias, 13 (dias), passou para 15... O prazo é o prazo que tiver que ser feito, com prudência e com cautela para tentar encontrar ainda alguma pessoa viva ou mesmo para conseguir localizar restos mortais", afirmou Mágino Alves.

O secretário afirmou que a polícia continua colhendo depoimentos no 3° Distrito Policial (Campos Elíseos). O prédio pegou fogo e ruiu nas terça-feira da semana passada, dia 1º de maio.

(Juliana Diógenes)


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