Após 13 dias de buscas, o Corpo de Bombeiros terminou na manhã deste domingo (13) o trabalho de buscas nos escombros do prédio que desabou no Largo do Paissandu, centro da capital paulista, após um incêndio na madrugada de 1º de maio. Ao todo, 1,7 mil bombeiros participaram da operação de combate ao incêndio e busca de vítimas no local. Quatro vítimas foram identificadas a partir de restos mortais encontrados e outras quatro ainda estão desaparecidas.
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'Bombeiros devem ter o poder de interditar prédios', diz comandante da PM de SPPolícia identifica segunda vítima de desabamento de prédio em SPTrabalho dos bombeiros em prédio que desabou deve terminar neste domingoHomem que era dado como desaparecido no prédio presta depoimento à polícia de SPQuestionado sobre o motivo do encerramento das buscas neste domingo, o governador disse que já não há expectativa de encontrar outras vítimas: “o máximo que a gente pode fazer do ponto de vista de profundidade é essa. Os corpos que foram achados são aqueles que vocês já anunciaram, o resto não deve ter mais existência, deve ter sumido junto com toda a situação, porque é muito calor, o corpo desaparece praticamente, é comum nesse tipo de tragédia.”
França cumprimentou e elogiou o trabalho do Corpo de Bombeiros. “Tem que enaltecer que o trabalho deles permitiu que a gente salvasse muito mais vidas do que aquelas que foram vitimadas aqui. Então foi um trabalho exemplar do ponto de vista técnico deles como bombeiros, seguindo todos os protocolos internacionais. E o mais importante é que isso possa servir de exemplo para a gente poder evitar que outras tragédias como essa aconteçam”.
Vítimas
Ontem (12), o Instituto de Criminalística de São Paulo identificou mais duas vítimas do desabamento: os irmãos gêmeos Wendel e Werner, de 10 anos, cujos fragmentos ósseos haviam sido encontrados na última quarta-feira. A mãe deles, Selma Almeida da Silva, de 48 anos, ainda está desaparecida.