A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) lançou hoje (16) o almanaque A Turma da Mônica e a Indústria de Defesa. Ciente da credibilidade e do alcance que os personagens do quadrinista e empresário Maurício de Sousa têm com o público brasileiro, a ideia do governo é ampliar, entre crianças e jovens, os conhecimentos sobre o desenvolvimento econômico e tecnológico proporcionado pela indústria da defesa, e sobre o papel e as profissões relacionadas às Forças Armadas.
A um custo de R$ 300 mil foram produzidas 100 mil revistinhas em quadrinhos de 100 páginas, com apenas uma história e alguns passatempos abordando o papel das Forças Armadas. Foram tratados temas como as riquezas naturais do país, a importância do monitoramento de fronteiras, defesa cibernética, veículos militares, resgate e salvamento de pessoas, combate a incêndios de grandes proporções e ajuda humanitária.
“Conseguimos, com esse projeto, passar de forma leve e tranquila informações sobre a defesa via linguagem dos quadrinhos. Passamos noções de cidadania, ética e também sobre o trabalho das Forças Armadas. Segundo pesquisas que fizemos, cada revistinha nossa cai nas mãos de 4 ou 5 pessoas. Com isso, esse almanaque terá um alcance de 400 mil pessoas, para começar”, disse Maurício de Sousa durante o lançamento do almanaque.
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Forças Armadas e polícia fazem operação em onze favelas no RioForças Armadas realizam operações em Angra, no sul fluminense, e na Vila VintémForças Armadas reforçarão patrulhamento diurno na Vila KennedyAo longo da história, várias fichas técnicas de submarinos, aviões (entre eles o Caça Gripen), aeronaves remotamente pilotadas, radares e veículos de transporte são apresentadas, bem como ecossistemas brasileiros como florestas, Cerrado, Pantanal e Caatinga. Ao explicar a diferença entre os submarinos convencionais e o nuclear, Maurício de Sousa consegue a proeza de levar Cascão – personagem conhecido por não tomar banho e não gostar de água – para o fundo do mar.
De acordo com o presidente da ABDI, Guto Ferreira, o projeto será levado inicialmente às escolas militares. “Há a expectativa de fazermos algo similar para apresentarmos outros temas relevantes à garotada.
“Também há a possibilidade de desenvolvermos gibis abordando o setor de energias renováveis e a política automotiva, que mexe com uma cadeia gigantesca de profissões. A ideia é começar a trabalhar esses temas também de forma lúdica, e preparar as novas gerações para as profissões do futuro. Profissões que ninguém sabe ao certo quais são, mas para as quais essas gerações têm de estar bem preparadas”, acrescentou Ferreira.
Segundo o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge de Lima, o impacto do setor da indústria da defesa nas exportações, por envolver bens de alto valor agregado, foi relevante para a escolha do tema a ser abordado na primeira revista.
“Tivemos a preocupação de explicar desde cedo às crianças, de forma lúdica, para induzi-las a ter uma visão mais criativa do papel da indústria da defesa e da própria defesa nacional do Brasil. É um setor cada vez mais dinâmico, que envolve inovação e alta tecnologia. A expectativa é de que possamos ampliar esses almanaques”, disse o ministro.
De acordo com o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, o grande mérito da publicação é o de “contar de forma simples, direta, objetiva - e com personagens conhecidos - uma história que fala de assuntos delicados e importantes para o futuro do país”..