Rio - Os pais da vereadora Marielle Franco, assassinada a tiros com seu motorista, Anderson Gomes, em 14 de março, protestaram nesta quinta-feira, 12, contra a falta de informações oficiais da polícia sobre as investigações. Quase quatro meses após o crime, o silêncio da polícia também incomoda amigos da parlamentar e entidades de direitos humanos que acompanham o caso.
"Espero que as pessoas que estão à frente das investigações tenham um compromisso maior com a sociedade e com a família", cobrou a mãe da vereadora morta, Marinete Silva. O pai, Antonio Silva, diz que tudo o que soube sobre o andamento das investigações foi por meio da imprensa. "Estamos sempre esperando que alguém nos procure, nos dê informações, até para amenizar a nossa dor, para sabermos que estão investigando e que vamos ter uma resposta satisfatória."
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Procurados pela reportagem, a Polícia Civil e o Gabinete da Intervenção Federal preferiram não falar do caso. A Secretaria de Segurança Pública foi a única que se manifestou: "A assessoria de comunicação não vai divulgar informações sobre a investigação, que está sob sigilo", afirmou, por meio de nota.
(Roberta Jansen).