A Polícia Civil do Rio deteve nesta quarta-feira, 25, Patrícia Silvia dos Santos, de 47 anos, conhecida como Paty Bumbum. Ela é acusada de realizar procedimentos estéticos irregulares em uma clínica em Curicica, na região de Jacarepaguá (zona oeste do Rio), onde estava quando foi detida.
Paty Bumbum, que não é médica mas, segundo a denúncia que chegou à polícia, realizava procedimentos estéticos há cerca de 13 anos, vai responder por exercício ilegal da medicina. Como esse crime é considerado de pequeno potencial ofensivo, com pena máxima de até dois anos de prisão, ela foi conduzida para prestar depoimento e em seguida liberada - sem que esclarecesse a denúncia, já que se recusou a responder às perguntas dos policiais. Agora, vai responder à acusação em liberdade.
A acusação contra Paty Bumbum chegou à polícia por meio do Disque-Denúncia. Na clínica, os policiais encontraram agulhas, seringas e medicamentos. Segundo agentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que participaram da ação contra Paty Bumbum, os anestésicos e as substâncias encontrados no local são permitidos pela legislação brasileira e estavam em condições de uso.
A reportagem não localizou a acusada nem representantes dela que pudessem se manifestar sobre a denúncia, na noite desta quarta-feira.
A Polícia Civil do Rio investiga a terceira morte supostamente causada por erros médicos durante procedimentos estéticos no Estado no intervalo de oito dias. O primeiro caso foi o da bancária Lilian Calixto, de 46 anos, que morreu no dia 15, após procedimento realizado pelo médico Denis Furtado, conhecido como doutor Bumbum.
Cinco dias depois a vítima foi a modelo Mayara Silva dos Santos, de 24 anos. A polícia ainda não identificou a pessoa responsável por esse procedimento. A terceira vítima foi a professora Adriana Ferreira Capitão Pinto, de 41 anos, que morreu na última segunda-feira, 23, exatamente uma semana após fazer um procedimento com a médica Geysa Leal Corrêa em uma clínica de Icaraí, bairro de Niterói (região metropolitana do Rio).
Como o jornal O Estado de S. Paulo mostrou no último domingo, no mercado virtual da beleza, anúncios de perfis com milhares de seguidores prometem bumbum, rostos e seios perfeitos. As estratégias vão de promoções a sorteios e há até "mutirões" para fazer os procedimentos estéticos. Os grupos também servem de arenas de batalha: de um lado, médicos, a maioria não especialistas, e de outro as chamadas "bombadeiras", sem diploma na área.
O preenchimento do bumbum, técnica aplicada por Furtado em Lílian, é o carro-chefe de quem faz a bioplastia. E o polimetilmetacrilato (PMMA) é a substância mais anunciada nas redes sociais, embora não seja recomendada por entidades médicas.
Paty Bumbum, que não é médica mas, segundo a denúncia que chegou à polícia, realizava procedimentos estéticos há cerca de 13 anos, vai responder por exercício ilegal da medicina. Como esse crime é considerado de pequeno potencial ofensivo, com pena máxima de até dois anos de prisão, ela foi conduzida para prestar depoimento e em seguida liberada - sem que esclarecesse a denúncia, já que se recusou a responder às perguntas dos policiais. Agora, vai responder à acusação em liberdade.
A acusação contra Paty Bumbum chegou à polícia por meio do Disque-Denúncia. Na clínica, os policiais encontraram agulhas, seringas e medicamentos. Segundo agentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que participaram da ação contra Paty Bumbum, os anestésicos e as substâncias encontrados no local são permitidos pela legislação brasileira e estavam em condições de uso.
A reportagem não localizou a acusada nem representantes dela que pudessem se manifestar sobre a denúncia, na noite desta quarta-feira.
A Polícia Civil do Rio investiga a terceira morte supostamente causada por erros médicos durante procedimentos estéticos no Estado no intervalo de oito dias. O primeiro caso foi o da bancária Lilian Calixto, de 46 anos, que morreu no dia 15, após procedimento realizado pelo médico Denis Furtado, conhecido como doutor Bumbum.
Cinco dias depois a vítima foi a modelo Mayara Silva dos Santos, de 24 anos. A polícia ainda não identificou a pessoa responsável por esse procedimento. A terceira vítima foi a professora Adriana Ferreira Capitão Pinto, de 41 anos, que morreu na última segunda-feira, 23, exatamente uma semana após fazer um procedimento com a médica Geysa Leal Corrêa em uma clínica de Icaraí, bairro de Niterói (região metropolitana do Rio).
Como o jornal O Estado de S. Paulo mostrou no último domingo, no mercado virtual da beleza, anúncios de perfis com milhares de seguidores prometem bumbum, rostos e seios perfeitos. As estratégias vão de promoções a sorteios e há até "mutirões" para fazer os procedimentos estéticos. Os grupos também servem de arenas de batalha: de um lado, médicos, a maioria não especialistas, e de outro as chamadas "bombadeiras", sem diploma na área.
O preenchimento do bumbum, técnica aplicada por Furtado em Lílian, é o carro-chefe de quem faz a bioplastia. E o polimetilmetacrilato (PMMA) é a substância mais anunciada nas redes sociais, embora não seja recomendada por entidades médicas.