O presidente Michel Temer lamentou na noite deste domingo (2) o incêndio que atinge o Museu Nacional do Rio de Janeiro. Em nota, ele lembrou que foram “perdidos 200 anos de trabalho, pesquisa e conhecimento". Temer classificou o episódio como perda “incalculável”. O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, classificou como “imensa tragédia”.
Michel Temer afirmou que foram perdidos anos de trabalho. “Incalculável para o Brasil a perda do acervo do Museu Nacional. Hoje é um dia trágico para a museologia de nosso país. Foram perdidos duzentos anos de trabalho, pesquisa e conhecimento”, disse. Em seguida, a nota afirma que: “O valor para nossa história não se pode mensurar, pelos danos ao prédio que abrigou a família real durante o Império.
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Mais antigo fóssil humano do país, encontrado em Minas, está no Museu Nacional, no RioIncêndio atinge Museu Nacional, no Rio de JaneiroIncêndio no Museu Nacional'O dano é irreparável', diz diretor do Museu NacionalTristeza e descrença predominam entre quem acompanha incêndio no museuVeja alguns dos 20 milhões de itens que o Museu Nacional guardavaO ministro alertou sobre a necessidade de dar mais atenção ao patrimônio nacional. “Infelizmente não foi o suficiente. Temos que cuidar muito melhor do nosso patrimônio e dos acervos dos museus. A perda é irreparável.
Por fim, Sá Leitão lamenta que "aparentemente vai restar pouco ou nada do prédio e do acervo exposto. A reserva técnica não foi atingida. É preciso descobrir a causa e apurar a responsabilidade”.
Recuperação do patrimônio
O Ministério da Educação (MEC) lamentou em nota o incêndio.O incêndio
Um incêndio de proporções ainda incalculáveis atingiu, no começo da noite deste domingo (2), o Museu Nacional do Rio de Janeiro. O prédio histórico de dois séculos foi residência da família real brasileira e tem um dos acervos mais importantes do país – são cerca de 20 milhões de peças.O Corpo de Bombeiros do Rio foi acionado às 19h30. Homens de quatro quartéis trabalham no local, que fica dentro do parque nacional da Quinta da Boa Vista. O prédio tem três andares, é ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o fogo toma de conta de boa parte da construção. Uma equipe da Defesa Civil avalia o risco de desabamento do edifício..