Há três meses, por ocasião da celebração de seus 200 anos, o Museu Nacional assinou com o BNDES um contrato de patrocínio no valor de R$ 21,7 milhões. Os recursos serviriam à restauração do prédio histórico e fizeram parte da terceira fase do Plano de Investimento para a revitalização do Museu Nacional, e somaram-se a R$ 24 milhões destinados nas duas fases anteriores pelo BNDES. O museu pegou fogo neste domingo, 2.
O valor teria as seguintes finalidades: "A recuperação física do prédio histórico; a recuperação de acervos - de modo a garantir mais segurança às coleções e otimizar o trabalho dos pesquisadores -; a recuperação de espaços expositivos - estimulando maior atração de público e promoção de políticas educacionais vinculadas a seus acervos -; a revitalização do entorno do museu; e o fortalecimento da instituição gestora", conforme divulgado à época pelo BNDES.
O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, disse que o dano do fogo ao acervo é "irreparável", e afirmou que o acidente poderia ter sido evitado. Ao tomar ciência do incêndio, ele divulgou a seguinte nota: "Um incêndio está destruindo o Museu Nacional, que pertence à Universidade Federal do Rio de Janeiro. É uma imensa tragédia. Trata-se do museu mais antigo do país. Completou 200 anos em junho. Tem um acervo fabuloso em diversas áreas.