Pouco tempo depois do início do incêndio, dezenas de funcionários do museu começaram a chegar à Quinta da Boa Vista, onde fica o Museu Nacional do Rio de Janeiro. Muitos choravam, enquanto outros observavam as labaredas tomando conta do prédio. O clima é de tristeza e descrença no que ocorre no local.
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Incêndio no Museu NacionalIncêndio atinge Museu Nacional, no Rio de JaneiroMais antigo fóssil humano do país, encontrado em Minas, está no Museu Nacional, no RioTemer diz que incêndio provocou perda 'incalculável'Veja alguns dos 20 milhões de itens que o Museu Nacional guardava'O dano é irreparável', diz diretor do Museu NacionalParte do acervo do Museu Nacional foi retirada antes de ser atingida por fogoO museólogo Marco Aurélio Caldas chegou ao local assim que soube do incêndio. Trabalhando há nove anos no museu, ele disse que quando chegou ao local o fogo consumia apenas uma parte do prédio histórico, mas que aos poucos a fumaça aumentou e as chamas acabavam com tudo.
“Um trabalho de 200 anos de uma instituição científica. A mais importante da América Latina. Acabou tudo.
Por volta das 21h, agentes da Guarda Municipal começavam a fazer um cordão de isolamento humano, pois havia o risco de uma explosão do prédio. Muitos funcionários, no entanto, se recusavam a deixar o local.
Desde as 19h30, os bombeiros, com apoio da Polícia Militar e de profissionais de saúde, estão no local. O Corpo de Bombeiros do Rio pediu apoio a homens e viaturas de sete quartéis. .