Com a destruição da maior parte do acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro, pesquisadores, funcionários e colaboradores da área de museologia buscam resgatar tudo que está relacionado ao material que havia ali. Eles pedem que aqueles que tiverem imagens, sejam fotografias, vídeos e selfies, dos espaços e acervo atingidos pelas chamas enviem para o grupo. Em nota, o grupo apela para que o material seja encaminhado ao e-mail: thg.museu@gmail.com
Até as primeiras horas desta segunda-feira (3) a assessoria de imprensa do Museu Nacional do Rio não tinha informações completas sobre as perdas causadas pelo incêndio. Informava apenas que a maior parte do acervo foi destruída.
Vídeo de visita mediada ao museu revela peças consumidas pelo incêndio:
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Incêndio atinge Museu Nacional, no Rio de JaneiroMais antigo fóssil humano do país, encontrado em Minas, está no Museu Nacional, no RioIncêndio no Museu Nacional foi controlado por volta das 3h da manhãImagens mostram acervo consumido pelo incêndio no Museu Nacional Rescaldo no museu Nacional levará mais de dois dias, diz Corpo de BombeirosAli também estava Luzia, o mais antigo fóssil humano encontrado nas Américas, que remete a 12 mil anos e representa uma jovem de 20 a 24 anos. No museu, havia ainda o esqueleto do Maxakalisaurus topai, maior dinossauro encontrado no Brasil.
O museu é a mais antiga instituição histórica do país, pois foi fundado por dom João VI, em 1818. É vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com perfil acadêmico e científico. Tem nota elevada nos institutos de pesquisa por reunir peças raras, como esqueletos de animais pré-históricos e múmias.
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