Nas vésperas das eleições, a 23ª Parada do Orgulho LGBTI%2b do Rio de Janeiro, neste domingo, 30, foi marcada pelo tom político. Às milhares de pessoas que participaram do evento na praia de Copacabana, na zona sul da cidade, a organização do evento tentou transmitir a mensagem de que o gênero deve ser um critério de definição do novo presidente da República e também dos parlamentares, segundo o presidente do Grupo Arco Íris, que há 40 anos realiza a Parada, Almir França. Por causa da proximidade com as eleições, o tema deste ano foi: 'vote em ideias, não em pessoas'.
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'Vote em ideias, não em pessoas', pede parada LGBTI no Rio de JaneiroJuntos há 16 anos, casal de catadores ganha casamento em Parada LGBTMãe de Marielle é acolhida por mulheres que eram amparadas pela filhaCom 19 trios e ex-Spice Girls, Parada do Orgulho LGBT deve lotar a PaulistaInternautas sugerem boicote à Natura após campanha com casais homossexuaisPara garantir o destaque ao tema, a organização do evento preferiu não dar tanta publicidade aos shows e optou por priorizar artistas mais próximos do público LGBTI%2b, que participam diretamente da militância. Pelos trios elétricos, passaram a cantora Lexa e o grupo Donas, além de DJs.
Por conta do clima de radicalização política e consequente insegurança, o Arcos Íris optou por ampliar o contingente de seguranças trabalhando durante o evento para 250. "O público LGBTI já tem um histórico de violência, que tende a crescer nesses dias", afirmou França.