Brasília – A Polícia Federal elaborou retratos com possibilidades de disfarce que poderiam ser utilizados pelo italiano Cesare Battisti, condenado no seu país por quatro assassinatos nos anos 1970, quando integrava o grupo Proletariados Armados pelo Comunismo.. Na quinta-feira passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux revogou liminar que concedia habeas corpus a Battisti, determinou sua prisão cautelar e abriu caminho para a extradição, decretada no dia seguinte pelo presidente Michel Temer (MDB).
Técnicos da PF simularam mudanças que o italiano pode ter feito, como bigode e barba postiços e uso de chapéus e óculos, para escapar da prisão. Até a noite de ontem, no entanto, o italiano ainda não havia sido localizado pelos policiais. Segundo as autoridades, Battisti está em “local incerto e não sabido” e é considerado foragido. “Qualquer informação sobre o foragido pode ser fornecida pelo telefone (61) 2024-9180 ou pelo e-mail plantao.dat@dpf.gov.br. O anonimato é totalmente resguardado”, diz a PF.
O criminalista Igor Tamasauskas, que defende Battisti, informou na sexta-feira que não conseguiu contato com o italiano após a decisão do ministro do Supremo. A última vez que conversaram, segundo o defensor, foi “no começo do mês ou fim do mês passado”, e que ambos só se falavam “quando havia necessidade”.
Na decisão, Fux expediu o mandado de prisão para ser cumprido pela Interpol. Também citou pedido da política internacional para prender Battisti pelos crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Battisti chegou em 2004 ao Brasil, onde foi preso três anos depois. Foi solto da Penitenciária da Papuda, em Brasília, em 9 de junho 2011, e voltou a ser preso em outubro do ano passado em Corumbá, em Mato Grosso do Sul, perto da fronteira com a Bolívia. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), ele tentou sair do país ilegalmente com cerca de R$ 25 mil em moeda estrangeira. Após a prisão, Battisti teve a detenção substituída por medidas cautelares.
Técnicos da PF simularam mudanças que o italiano pode ter feito, como bigode e barba postiços e uso de chapéus e óculos, para escapar da prisão. Até a noite de ontem, no entanto, o italiano ainda não havia sido localizado pelos policiais. Segundo as autoridades, Battisti está em “local incerto e não sabido” e é considerado foragido. “Qualquer informação sobre o foragido pode ser fornecida pelo telefone (61) 2024-9180 ou pelo e-mail plantao.dat@dpf.gov.br. O anonimato é totalmente resguardado”, diz a PF.
O criminalista Igor Tamasauskas, que defende Battisti, informou na sexta-feira que não conseguiu contato com o italiano após a decisão do ministro do Supremo. A última vez que conversaram, segundo o defensor, foi “no começo do mês ou fim do mês passado”, e que ambos só se falavam “quando havia necessidade”.
Na decisão, Fux expediu o mandado de prisão para ser cumprido pela Interpol. Também citou pedido da política internacional para prender Battisti pelos crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Battisti chegou em 2004 ao Brasil, onde foi preso três anos depois. Foi solto da Penitenciária da Papuda, em Brasília, em 9 de junho 2011, e voltou a ser preso em outubro do ano passado em Corumbá, em Mato Grosso do Sul, perto da fronteira com a Bolívia. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), ele tentou sair do país ilegalmente com cerca de R$ 25 mil em moeda estrangeira. Após a prisão, Battisti teve a detenção substituída por medidas cautelares.