O vereador Marcello Siciliano (PHS) procurou a Anistia Internacional para pedir ajuda. Ele se diz mais uma vítima no caso do assassinato de sua colega de bancada Marielle Franco (PSOL), morta no dia 14 de março junto com o motorista Anderson Gomes. "Oficialmente, eu sou citado como testemunha do caso, mas estou sendo vendido (pelas autoridades) para a mídia como criminoso, investigado, possível mandante", afirmou. "Eu preciso da ajuda da Anistia, espero que eles me recebam o mais rápido possível."
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Um inquérito policial sobre grilagem de terras na zona oeste levou a uma operação de busca e apreensão em seis endereços ligados a Siciliano em dezembro passado. Foram apreendidos computadores e munição. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo também em dezembro, o então secretário de segurança Richard Nunes afirmou que Marielle havia sido morta por milicianos ligados à grilagem de terra na zona oeste.
"Eu tinha me colocado à disposição da Justiça para esclarecer os fatos, mas nem consegui acesso aos autos porque sou testemunha", afirma Siciliano. "Aí vão a endereços relacionados a mim com mandatos de busca e apreensão por outro processo.
Siciliano questionou a confiabilidade da testemunha-chave do caso Marielle, que teria apontado o envolvimento dele e de Orlando Curicica no crime. "Quem é esse cara? Um miliciano, réu confesso, inimigo do Curicica. Ninguém investiga como ele chegou lá? Porque não foi até hoje à Delegacia de Homicídios? Onde está agora?".