Além de buracos e desníveis, o risco de assaltos também está tirando a tranquilidade de ciclistas que frequentam a ciclovia da Avenida Sumaré, na zona oeste da capital paulista. "Eu uso a ciclovia da Sumaré todos os dias e, já ouvi relatos de assaltos ali. Recentemente, dois meninos de bicicleta tentaram me abordar. Eu percebi que estavam me seguindo, desviei de caminho e tive que ir para o outro lado da rua", relatou uma ciclista que preferiu não se identificar.
A escuridão, postes no meio do caminho e espaço estreito também dificultam o trajeto dos ciclistas. À noite, não há iluminação e o risco de assaltos aumenta bastante, segundo relatos. "E se você pedala na rua é ofendido por motoristas", acrescentou o ciclista. Além disso, também há o risco de acidentes.
Perto dali, na Praça Irmãos Karmann, moradores também reclamaram da falta de segurança. Os postes de energia também não estão funcionado.
Já em relação à iluminação, o Departamento de Iluminação Pública (Ilume) informa que uma equipe de manutenção percorreu, na quarta-feira, 16, toda a extensão da ciclovia, e identificou que a iluminação no local é própria da Avenida Sumaré. "Alguns trechos ficam mais escuros, devido às copas das árvores localizadas no local", pontuou a nota. A manutenção e a troca de lâmpadas na Praça Irmãos Karman também foram providenciadas.
A Secretaria da Segurança Pública de SP esclarece que as polícias Civil e Militar realizam ações integradas para combater a criminalidade na região citada, em especial os crimes contra o patrimônio.
Em setembro de 2018, dois menores, de 15 e 16 anos, foram apreendidos por roubo a um ciclista ocorrido na Avenida Sumaré. A bicicleta roubada foi recuperada e os menores encaminhados à Fundação Casa.
A 3ª Cia. do 4º BPM/M realiza policiamento diariamente na região por meio dos programas de Radiopatrulhamento, Força Tática, Rocam e Policiamento Comunitário.
Assaltos de Bike
No ano passado, quem frequenta a Praça da República, na região central da cidade, reclamou dos assaltos provocados pelas "gangues de bike". Comerciantes da região também estavam assustados com o número de assaltantes. "Algumas pessoas costumam andar pela praça com o celular na mão.