Conforme os áudios que estão em poder da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), responsável pela investigação do crime, Nicolly revela que pretendia ir ao CDP para esclarecer boatos sobre uma comemoração de aniversário de que havia participado na companhia de outros homens. Ela temia que a mãe do preso, que também o visitaria, dissesse que era "patifaria" o que ela havia feito. No áudio, a jovem afirma que "não tinha mais nada" com o preso, e que ele era "um louco". De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), Nicolly estava cadastrada como visitante íntima desde maio de 2018 e realizava visitas regulares.
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Médica cubana é morta pelo marido com golpes de chave de fenda Em menos de uma semana, cinco feminicídios são registrados no interior de SPAlteração em decreto prevê penas mais severas para feminicídioMarido de advogada que caiu do 4º andar é indiciado por feminicídioEmpresária é espancada durante quatro horas por homem que conheceu na internetNo dia do crime, a jovem entrou no presídio no horário regular, mas não saiu da cela onde acontecia a visita íntima no horário determinado. Por volta das 15h50, alguns detentos solicitaram socorro alegando que a visitante teria sofrido um acidente na cela.
A polícia já ouviu os depoimentos do agressor, da mãe da vítima e dos funcionários do CDP, inclusive o diretor. A investigação indica que o casal, que se relacionava há dois anos, havia rompido duas semanas antes do crime, tanto que a jovem criou uma nova página em rede social em que se apresenta como solteira. Ela não pediu, no entanto, a retirada do nome do rol de visitas do preso. Segundo familiares, Nicolly queria seguir sua vida com o filho de 4 anos e só voltou ao presídio para explicar isso ao ex e esclarecer os boatos. Após ser autuado em flagrante pelo feminicídio, Freitas foi transferido para uma cela de segurança máxima na penitenciária de Presidente Venceslau, no oeste paulista..