O segurança particular Davi Ricardo Moreira Amâncio, de 32 anos, acusado pela morte de Pedro Henrique Gonzaga, de 25 anos, após imobilizá-lo dentro do hipermercado Extra, na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio), na última quinta-feira, 14, pode responder por homicídio doloso (intencional), em vez de homicídio culposo (sem intenção), segundo a Polícia Civil do Rio. O homicídio culposo gera pena de um a três anos de prisão, se o réu for condenado. O homicídio doloso cometido por asfixia, como pode ser o caso, implica em pena de 12 a 30 anos de prisão, se houver condenação.
Inicialmente o caso foi registrado como homicídio culposo pela Polícia Civil. Amâncio foi preso em flagrante, pagou fiança de R$ 10 mil e foi autorizado a responder à acusação em liberdade.
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Rapaz sufocado e morto em supermercado é enterrado no RioHomem de 19 anos é morto por segurança em supermercado Extra no RioJovem asfixiado no Rio não tentou pegar arma do segurança, diz advogadoSegundo o delegado Antônio Ricardo Lima Nunes, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) do Rio, a tipificação ainda não está fechada. "Temos um prazo de 30 dias (a partir da data do crime) para terminar a investigação. Se tivermos indicadores de que o segurança assumiu o risco de causar a morte, então pode ser alterado para homicídio doloso", afirmou nesta segunda-feira, 18.
A polícia já sabe que a vítima chegou viva à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Barra da Tijuca, onde recebeu os primeiros socorros. Mas ali sofreu três paradas cardiorrespiratórias e morreu.
Segundo a polícia, em depoimento, Amâncio acusou Gonzaga de tentar tomar sua arma e negou ter apertado o pescoço da vítima.
Nesta terça-feira, 19, a mãe de Gonzaga, Dinalva Santos de Oliveira, que acompanhava o filho no supermercado, vai prestar depoimento à Polícia Civil..